quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Então é Natal...

Mais um dia, mais um texto, mais um devaneio. Como este poderá ser o último texto do ano, venho desejar um Feliz Natal e um Próspero ano novo aos meus familiares, amigos e amados. Também agradecer por aqueles que neste ano me escutaram, estiveram no meu lado, seja nos estudos, nas brincadeiras, nas festas, nos “casamentos”, nas lágrimas, nos sorrisos, nos “quash quash”, enfim, em todos os momentos. Aqueles que me ajudaram nas surpresas, nos problemas, nos livros, nas viagens. Aos que conheci este ano de outro estado e aos que ainda conhecerei. Posso ter brigado com alguns e alertado outros; posso ter feito muita coisa para ajudar ou para atrapalhar, mas quem nesta vida passageira não tem seus defeitos? Por isso, amo vocês, de uma forma ou de outra e querendo ou não, vocês deixaram marcas em mim, seja no emocional ou no físico – como em um simples abraço que quase quebrou minhas costelas. Gostaria de falar um pouquinho de cada um de vocês, contudo, escolhi apenas aos que não vejo frequentemente ou os que ainda só conheço virtualmente, mas isso não os coloca em lugar mais vantajoso que os outros. Amo vocês, seja como for, seja apenas amigos virtuais ou aqueles que correm ao dia-a-dia. Desejo-os um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo e espero que 2011 realmente humilhe 2011, não só para mim, mas para todos vocês. Beijos, beijos, beijos e até 2011.

#NãoSeJustifique

Alex F. vulgo Fer!

Música: Telegrama – Zeca Baleiro

Frase: “Loca é improviso total sobre duas palavras nunca vista antes, colocado em um assunto e dominado em menos de dois times!”

Nós vamos dominar o mundo, isso já não é mais do que o suficiente? XD O Feh é engraçado, apesar de ser quase um idoso já (sorry XD), dou altas risadas falando com ele, sem falar que ele é músico. Que compõe e canta muito bem, tem até site. Gosta de MPB. Tem estilo e cara dos anos 80, será que ele está no século errado? Não há dúvida, mas mesmo com todo seu estilo Raul e Beatles, ele consegue viver neste mundo louco, aguentando outra louca que fala que vai dominar o mundo junto com ele. Pink and Brain!

Diana vulgo Dih!

Música: Ignorance - Paramore

Frase: “E tudo depende da flexibilidade do rabinho da tartaruga!”

Insanidade é o nome do meio da Dih, ultra fato. Insanidade, ironia e “bipolaridade”, não de humor, mas no jeito de ser. Querem ver: “alegre, animada, extrovertida, gentil, boa amiga. Porém posso ser barraqueira, malvada, irritante, irônica se eu achar que tem algo injusto. gosto de justiça, mas sei que vai depender dos outros. Sou sincera quando me pedem, e sou paciente. gosto de ouvir os outros e de aprender. Sou inteligente e to sempre aprendendo algo novo que me possibilita novas chances de melhorar algo. a musica me diverte, me anima, pra cantar e também pra passar coisas que eu não to afim de explica.” Não disse? Ela canta, dirige e escreve muito bem; ela ia até no Ídolos, mas amarelo, HAHA. Ela me aguenta, não sei como, mas aguenta. Ama livros, isso explica o fato de ser nerd. Joga RPG, faz personagens que me da certo medo, mas isso a gente contorna com outros RP’s... E se morasse na Upper East Side, era seria a Blair Waldorf. Dih, pensa bem, você estaria com o CHUCK BASS *-* USHAUSA

Djeris vulgo Noel!

Música: Stranger – Hilary Duff

Frase: “Caminhe um pouco comigo e talvez entenda minha loucura, só tome cuidado com o último degrau de sanidade.”

Eu tenho medo dele, ok? Primeiro por não gostar do nome (J.M.B.J.) e eu já irritei ele por causa disso, segundo, imagina um garoto fechado, que para fazer-lo falar algo a respeito de si mesmo, tem que tentar,tentar e... Tentar. Não é dos mais “santos” e gosta de uma boa conversa. Escreve bem e até tenta umas poesias ai, que eu particularmente gosto. Consegue me tirar fácil do sério e consegue ser tão frio quanto os icebergs da Antártida. O Noel me escuta e escuta e escuta; ainda me pergunto se ele não se enche com isso, contudo, se quiser ser psicólogo (totalmente insano, mas isso é segredo ta?), isso já é um bom começo. Apesar de tudo, ele gosta das amigas “interessantes” dele e para mim, é isso que importa.

Henry vulgo Henryzitcho!

Música: Deadmau5 - Jaded

Frase: Mais pense na emoção de você pegar uma tabua e ir ate a esquina de cima da tua rua, subir em cima dela e descer toda sua rua numa velocidade

O Henry? Você quis dizer METIDO! Obviamente, se você encontra uma pessoa no ônibus e a conhece, vai falar com ela e não apenas olhar e depois vem falar no MSN. Ai ai ai leke. Ele se formou em DJ, ele é fofo, ele tem um passado negro, ele me perseguia no ônibus, ele é um ótimo desenhista no MSN e ele sabe imitar o PATO DONALD *-* Ele gosta de aves, pois para ter mais de 12 passarinhos em casa não é pra qualquer um. OLHA O IBAMA HEIN UASHASUASHUASHUASAS Estou de brincadeirinha. Ele é talentoso, fez até uma música pra mim UASHUAS E por sinal, quero mais músicas hein, caso contrário você vai sofrer na minha mão no Paint Ball.

Jeferson vulgo Jeff!
Música: Kiss My Sass – Cobra Starship

Frase: É sempre a sua vez de fazer a próxima jogada.

Sinceramente? O Jeff tem SÉRIOS problemas mentais e olha que nem estudou onde eu estudo o que torna o caso muito mais preocupante! ASUHASUASH Brincadeirinha, ele só tem o senso de... Como que se diz mesmo?! Palhaçada um pouco mais aguçada que os demais, combinado com alguns parafusos soltos e ser um ótimo jogador (e par *-*) de RPG, só isso e nada mais! Não sei por que, mas acho-o meio manipulador, ele sempre consegue o que quer, talvez seja pelo jeitinho todo carinhosinho que ele me trata (e trata as outras amigas porque EU SEI Muahaha) ou pelo modo que ele me faz rir ou pelas vezes que ele brigou comigo porque eu não contava as coisas ou por depois ele ter que me ouvir ou simplesmente pelas conversas nada a ver ou por ele invocar com meu vestido preto ou por ele não saber cantar. Ai ai, só tenho mais uma coisa a falar a respeito dele: Baby, tu é velho, aceite este simples fato, mas sempre vai ser o noivo que surgiu de um mundo RPGístico!

Jonas vulgo Joninhas!

Música: Anjo – Banda Eva

Frase: “A Vida não é assim, ou é. Depende da sua concepção.”

O Joninhas... Caso complicado esse! Ele é palhaço, pagodeiro, católico, gosta de ajudar os outros, de morar em locais com nomes estranhos e brigar comigo quando falo palavras “feias” (como se todo adolescente não falasse ¬¬). Ultimamente anda brincando com “fogo” e quando ele se “queimar”, quero só ver o que vai fazer; bom, ele mesmo disse que queria ver as consequências, não serei eu estragar o prazer dele NE? HAHA! AAH, ele joga futebol! (Porque quase todos os garotos amam FUTEBOL?) Pelo que me parece, ele também gosta de ver o céu, mas isso é incerto ainda. Acho. E uma última coisinha: por que temos que saber a chance de fracasso ou de sucesso.”

L. Gustavo vulgo Chaveirinho!

Música: Somebody to love – Justin Bieber

Frase: EU SOU MT MT MT MT ROMANTICO *------------*”

O que eu considero meu irmãozinho perdido numa cidade do interior que demorei semanas para aprender a pronunciar. Ele é meu baby de mais de 1,80m, mas é meu baby e ninguém tasca. Ele tem problemas com garotas, mas no fundo eu acho que são as garotas que tem problema, pois ele tem mais atitude do que muito marmanjo de 17/18/19 anos. O Gu tem umas bochechas que me da super vontade de apertar, mesmo que para isso tenha que colocar um super salto para fazer isso. Ele me lembra os coloridos, não sei porque, mas lembra. Joga basquete, anda de skate (Y.Y), toca violão e é um amorzinho de pessoa e é POP. Romântico. Bom ouvinte e até que conselheiro, e querendo ou não, ele ajuda a eu saber de certas coisinhas, só não sei se o amoréko é ciente disso, hihi.

L. Miguel vulgo Migué!

Música: O Rei do Rock – Zé Ramalho

Frase: “Para que pessoas se temos os vegetais?”

Pirralho. Querendo ou não, você sempre vai ser meu quase meio irmão mais novo que conheço desde sempre. Ele é mentiroso, mas não tão bem quanto ele queria, acho. Revoltado, tinha banda, ama livros e zumbis. Ele é querido, palhaço e muito estranho às vezes. MUITO ESTRANHO. Ele é aquele que posso contar tudo e não vai estranhar e não criticar... Muito, como a maioria faz. Conversas, jogos, guerras, risadas, brincadeiras. Só espero que você coloque um pouco de juízo nesta sua cabeça e não faça nada que vai se arrepender depois, como por exemplo, correr pelado junto com o Cabeça e Jeff até o Portão pela canaleta do ônibus.

Vinicius vulgo Vih!

Música: Hot Mess - Cobra Starship

Frase: “Vingança não é uma coisa boa e que devemos nos orgulhar de fazer!”

Ah o Vih. Não sei se eu choro ou se eu dou risada. Metido. Chato. Mala. Egocêntrico. Cruel. Escorpiano. Está ultima define todo o resto. E por sinal a música é a cara dele, e quem o conhece um pouco mais a fundo vai concordar comigo. Ele é meloso, fofo, carinhoso, coraçãooo e atualmente roceiro. Futuro médico. Da bons conselhos, mesmo que ande meio monossilábico. Consegue conquistar rápido qualquer pessoa com seu “gingado”. Ótimo parceiro de RPG, escreve bem, tem sonhos um tanto quanto... Uhm... Caliente. Por todas as conversas, bagunças e “teatrinhos” no MSN, a música combina perfeitamente com ele. “Dizem que o “Diabo” tem olho azul e que o caminho é bem tentador!” Será verdade Vih?!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Post ~ Parte 01

Well, como não terminei um texto para postar desejando Feliz Natal e Ano Novo, vou postar uma estória, que possivelmente continuará ano que vem. Então, aproveitem a leitura.

    – Você acabou de dar doce para uma criança Ficc! Irei aproveitar... Usar... E abusar... – falava pausadamente, dando um sorriso maroto no final, enquanto também subia na moto, deixando-a mais “alta” que ele. Amava aquela belezinha – mesmo com a irresponsabilidade dele andar sem capacete -, lembrava os tempos que frequentava a escola de bruxaria. A velocidade, dando uma sensação de liberdade, com o vento no rosto, jogando os cabelos para trás; como se nada mais importasse, pois esta sensação é única, demorando a chegar ao ápice, e quando chega, demora apenas um segundo e a sensação não será mais a mesma. E isto tudo esta ligado a um hormônio, conhecido como: Adrenalina.

    Antes de todo este processo ocorrer, Tayara ajeitou-se na R1, dobrando-se por cima de Vince, passando os braços sobre o abdômen do rapaz, como num abraço por trás.
    – Próxima parada... Prefeitura de Forks. “Depois hospital, isso se a gente não morrer antes!” – abriu um sorrisinho de lado, achando graça do próprio pensamento. Hospital por estava consideravelmente noite e o vento teimava em passear suavemente e gélido, contudo, o corpo do amigo estava quente, o que de certa forma acabou virado uma “fonte de calor” para a italiana. Vincenzo acelerou e o processo para a Adrenalina começou.

    Não iria mudar de roupa para se apresentar ao Prefeito. Se fosse um dia comum, iria até sua casa, colocaria a calça social, sapato de salto alto, blusa social branca, amarraria o cabelo num rabo de cavalo alto, todavia, iria como estava: short curto, blusa do Mickey, tênis e cabelos soltos e maquiagem de fim de tarde. Se reclamasse, azar o dele. Continuaria com seu emprego e sua “secretária” passaria apenas para “guarda costas”, que não seria uma má ideia.

    Como já era noite, seus músculos dos braços começavam a se contrair, fazendo um ou outro pêlo ficar de pé, popularmente conhecido como arrepio. Não estava desconfortável, mas tinha plena certeza, que à medida que a noite tomava mais conta, o frio ia aumentar e ai sim, Vince iria ter que escutar a loira reclamando de frio. Na escolha de passar frio ou calor, ela escolhia nenhum. A moto foi desacelerando, até parar completamente. Bonjorno desceu da moto e encostou-se na mesma, encarando a arquitetura em sua frente e depois fitou Vince, quase uma súplica para ele dizer algo, porém acabou perguntando:


    - Estou curiosa... Como sabia que estava em Forks?

Recapitulando... Deixando a calmaria da pacata cidade de La Push, Vincenzo encontrava com sua amiga de infância Tayara, mas antes teve um encontro nada amistoso com Sophie, a garota parecia querer saber de coisas que não eram de seu interesse lendo sua mente. Mas isso era evasivo demais e por isso Vincenzo não deixou, fazendo o mesmo na mente dela, enquanto ele esperava por Tay.

Retribuiu o sorriso maroto de Tayara, e achou graça do comentário dela, seria usado por ela. Tudo no bom sentido, ou não quem sabe. Com a moto funcionando esperava que Tay subisse na moto, virou para trás para ajudá-la a subir, não deixou de notar suas pernas, bem mais torneadas do que nos tempos de infância. Com ela segurando em sua cintura, abraçando Vincenzo, quando ela estava ajeitada, disse o destino: prefeitura de Forks.

Claro que ele não sabia onde era a prefeitura quando acelerou a moto, mas a velocidade e precisar ler as placas não era gerava algum tipo de dificuldade pra Vince, tudo parecia se mover com precisão, não lento, mas preciso, ele conseguia colocar a moto em alta velocidade em seu trajeto, mesmo quando as curvas eram inesperadas seguindo alguma placa com o sentido da prefeitura. Sentir o ar gélido da noite que caia, era fantástico, sentia Tay segurar mais firme, ela deveria estar sentindo frio, coisa que Vince não sabia o que era. Usava blusas apenas por conveniência para não se destacar na multidão.

Entrou na rua onde a ultima placa indicava prefeitura, e foi desacelerando a moto, em frente do que achou ser a prefeitura, pelo menos era o que dizia os dizeres no prédio. Parou completamente a moto descendo depois de Tay, tirou a chave e guardou no bolso. Ela se encostava à moto, olhando para a prefeitura e perguntava para o rapaz como ele sabia onde ela estava.

Antes de responder ele sorriu maroto para ela, arqueou os ombros e encostou olhando para o prédio assim como ela.

− Bem, eu apenas sabia não serve?

Ela o encarava de maneira desconfiada, − Não sabia que você tinha virado mulher − Ela fingia se assustar – Para ter sexto sentido – Ela abria um sorriso sacana e parecia conter o riso, Vincenzo fingiu rir junto e se assustar da mesma maneira que ela, mas seu sorriso era perigoso. – Não, não serve! Mas não duvido que isto não me trará a resposta...

Quando Tay terminou de falar de uma maneira firme e precisa Vincenzo a puxou para seus braços, os corpos estavam bem unidos, e ele olhava para baixo encarando o olhar dela, ele sorria de uma maneira faceira enquanto ela o olhava de uma maneira desafiadora. Vince afastou o cabelo da face da garota e se aproximou, como se fosse beijá-la, molhava os lábios seu olhar era sedutor, seu abraço era envolvente e quente e, sussurrou no ouvido dela:

− Vou te mostrar quem virou mulher. – Falou rindo e se afastando dela, com um sorriso brincalhão.

−Me mostra... Estou esperando. A curiosidade esta me corroendo por dentro para saber quem. – ela tentava manter séria, mas não conseguia, e o som do riso desafiava Vincenzo.

− Ai amiga, eu não queria te contar, mas... – Falou colocando a mão na cintura e falando de uma maneira a imitar uma patricinha, mas logo ficou sério e falou com sua voz habitual – Eu não sou Tay, mas da menininha que não tinha corpo nenhum, as suas curvas estão bem avantajadas! − Falou enquanto ria, junto fez mímica para tentar demonstrar os seios dela. − E não foram apenas essas que mudaram não! − fingiu olhar para trás dela, com olhar sem vergonha – Realmente o conjunto Bondia esta de parabéns!

- Merlin foi realmente generoso comigo... - ela tentava se colocar em uma posição seria, como se não tivesse gostado do que ouviu. Mas Vincenzo lá se importava? - E o Ficc anda muito abusado me chamando de Bondia. – o fuzilava com os olhos enquanto ele apenas piscava. - Contudo... - ela se aproximava em uma postura altruísta, descruzando os braços indo até Vince - Acho melhor a gente entrar e você tentar achar uma ótima desculpa pra falar como me encontrou. - ele ria dela e do tapa que levava de graça no ombro - Vamos senhor Cass... Fajeste, temos assuntos a tratar. – ela ria baixinho, e ele a encarou dando o primeiro passo à frente.

− Como queira, mademoiselle, Bonjorno! – Ele estava sendo cavalheiro, uma vez que acompanharia Bonjorno.

- Assim fica muito mais elegante, monsieur, Ambrosio. – Ela estendia a mão à ele, mas parou no meio do caminho, com um sorriso maroto − Contudo, dispenso cordialidades! - e voltava a caminhar, deixando a mão de Vince no ar.

Ele arqueou a sobrancelha e retribuiu o sorriso, esperou que Tayara passasse à sua frente, e deixou que sua mão caísse em um tapa estalado na b*nda de Tay, ele sofreria serias conseqüências pelo ato. Mas antes que alguma coisa acontecesse já estava rindo.

− Sem cordialidades!− falou levantando as mãos inocentemente e continuava a rir.


    O que foi aquela péssima desculpa de “apenas sabia”? De três uma: tinha virado mulher e começou a ter 6º sentido, havia virado guru para adivinhar o futuro ou apenas era tentativa nada boa para sair pela tangente. Ficamos com a terceira. Tayara zombou-o com piadinha que havia virado mulher, ele, por sua vez, fez toda uma encenação de “vou mostrar quem é a mulher” e na hora H simplesmente “foge” de sua provocação. Tsc tsc, nunca lhe ensinaram senhor Ambrosio que não se deve provocar uma mulher? O que Vince recebeu em troca? Desafio. E como ele aceitou? Primeiramente fingindo ser GAY. Sorte que não é, seria verdadeiro desperdício para as solteiras que quisessem uma aventura, principalmente com muitas consumidoras e mercadoria em falta. Depois, respondendo apontando os pontos que havia mudado na italiana. Quanta covardia! Um, por não ser um comentário que se deve fazer; dois, pois ela detestava que lhe chamasse de Bondia, e para pagar na mesma moeda, o chamava de Ficc, que caia muito bem: metido.

    Depois de brincadeiras e risadas, vieram as cordialidades. Pra que isso? Tay achava que cordialidades, mesmo por pura brincadeira deveria ter morrido lá na no século XIX; e a falta da mesma trás consequências, mesmo sendo para os dois lados. Havia aceitado a cordialidade do Erik por motivos que já foram explicados: 1º ela queria sair do ginásio, custasse o que fosse. 2º ele havia chamado atenção dela, mas do que gostaria, quase uma espécie de “amor a primeira vista”.

    A mão de Vince ficara no ar, a espera da mão de Tay, que quase chegou, mas resolveu voltar ao lado do corpo da dona. Não havia passado pela cabeça da italiana que ele fosse fazer aquilo, talvez alguma reclamação de “cadê as cordialidades/elegância e blábláblá”, mas nunca um tapa em seus glúteos. Foi ela dar um passo há frente dele e a mão veio rápida e certeira, com aquele estalado que é mais dolorido do que uma tapa com força. Seu corpo foi levemente pra frente e apertou os olhos e mordeu o lábio inferior para não gritar. Parou e respirou profundamente. Abriu os olhos e virou-se, com sorriso todo maliciado nos lábios, a tempo de vê-lo com a mão para cima, como se fosse inocente, rindo e falando sem cordialidades.

    Ele havia se afastado um pouco, talvez pelo fato de tanto rir ou apenas por “não quero sofrer as consequências”, mas mesmo assim Ficc não sairia impune. Avançou lentamente para ele, passando uma perna na frente da outra, como estivesse desfilando, até encontrar o corpo do amigo. Colocou as mãos em seu abdômen, descendo lentamente, até parar no bumbum dele. Tay mantinha o olhar cheiro de malícia nos olhos dele, e um sorriso safado nos lábios. Apertou levemente a musculatura entre as mãos e voltou a subir, agora pelas costas, fazendo a camisa dele subir um pouquinho. O percurso foi desviado novamente para o abdômen, percorrendo até parar nos ombros. Ali, Tayara abriu um largou sorriso.
    “Saindo dois ovos e uma banana assada!” Num rápido movimento, fez com que seu joelho direito acertasse o alvo. Fechou o sorriso e deu um selinho nele, depois sussurrou em seu ouvido.

    – Sem cordialidades! – afastou-se, rindo. – Anda Ficc, não adianta se contorcer. Isso é para que a cabeça de baixo não encha de sangue, deixando a de cima em funcionamento! – riu com gosto e virou-se para vê-lo. – Afinal, um gelo depois resolve o problema. – lançou uma piscadela e voltou a fazer seu caminho: Prefeitura de Forks.

    – Espera ai. Se você não tiver filhos a culpa é sua! – foi forçada pela voz dele a virar-se e olha-lo. Tadinho, estava ficando novamente ereto, depois avançando lentamente. Aquilo só poderia passar de uma encenação, igual a jogador de futebol que se joga no gramado fingindo ter recebido uma falta que nunca existiu. Ela não havia chutado com força e não deveria doer tanto assim.

    – Há, mas ai a gente vai em um ginecologista e resolve o problema. Vai querer um beijinho para que a dor passe? – lançou uma piscadela mordendo o lábio inferior e depois ria. – Sabe, você agora mostrou realmente quem virou mulher! – fez uma cara de quem estava decepcionada. Se for para jogar futebol com faltas inexistentes, que fosse com uma bela encenação ao menos.

    – Tá toda hoje! Isso é alegria de me ver? – ele ria com malícia. – Vou querer sim o beijinho onde você machucou! – CAFAJESTE. Bom, quem mandou ela colocar fogo no matagal. Agora, deveria apagar com gasolina.

    – Desculpa, mas a distribuição de beijo para locais onde eu machuquei... – olhou para o pulso, fingindo ver um relógio fictício. – Hã... Acabou há um minuto atrás. Fico te devendo esta. E não tenho culpa se você é que nem álcool, deixa os outros altos.

    – Tudo bem, eu aceito o beijo em outro lugar. – ele sorria e ela retribuía. Foi até Vince e deu um beijo estalado no rosto. – Sinta-se feliz por isso. Agora vamos... – voltava para a construção, puxando Ficc pela mão.

    Algumas luzes estavam acessas, avisando que havia pessoas por ali ou apenas uma máscara com apenas dois guardas – geralmente cag** - dentro, andando pelos corredores vazios e silenciosos. Funcionários não se encontravam mais ali, já passava do horário de expediente. Sorte deles, não queria ter que dar de cara com uma recepcionista mal amada, mal ****** e mal paga, falando que tinha que marcar horário e blábláblá. Todas essas coisinhas chatas e deprimentes que as pessoas ao menos uma vez da vida tem que passar.

    Dentro do local, o clima era diferente. Estava clima ambiente, deixando o desconforto dos músculos rígidos por causa do frio, relaxarem. Estava calmo demais. Silencioso demais. Avançou alguns passos, até ter uma completa visão do final do corredor a sua direita. Um carpe bordo, acompanhava até o final, virando para direita e para esquerda. As portas estavam devidamente fechadas e alguns quadros enfeitavam os vãos entre uma e outra porta. Os possíveis vigias também não estavam ali. Virou-se para Vincenzo, com uma cara de: “ficamos parados até virarmos um vegetal ou vamos descobrir onde se encontra o tal prefeito?” Virou rapidamente a cabeça para a direita, pensando em ver um ou dois vultos passarem pelo final do corredor. Não, não tinha ninguém ali, caso contrário, os veria ali. Era tudo fruto de sua mente.

No Episódio anterior… Vincenzo tinha encontrado com Tayara Bonjorno, em sua R1, partiram para a prefeitura. E lá os dois desafiam um ao outro terminando em um tapa bem dado por Vince nos glúteos da garota. Tudo isso por ela não querer cordialidades. Mas certamente não terminaria daquele jeito...

Tudo que vai volta. E de certa moda Vincenzo sabia que seu ato teria uma revanche, só não esperava que a vingança fosse vir a cavalo daquela maneira. Lentamente usando de todo seu chame em passadas lentas Tayara vinha ao encontro do rapaz, seu andar era gracioso o envolvia, fazia ele mudar do sorriso malandro para o olhar faceiro cheio de segundas intenções. Tay tocou no abdômen de Vince, olhavam um para o outro de uma maneira maliciosa e também brincalhona, como se ele estivessem em um jogo. Ela deixava seus braços descansarem por um instante nos ombros de Vince, era tudo artimanha, com o joelho Tayara acertou os países baixos do rapaz, que teve que fingir dor, já que ela não sabia do lado lupino dele, pois para Vincenzo sentir algum tipo de dor teria que ser um golpe bem mais forte do que o dela.

Não sabia que o selinho dela queria dizer, apenas curtiu o momento, e encenou perfeitamente, como se fosse um ator. Parecia que Vince sentia muita dor, mas era incrível como se recuperava fácil. Ela perguntava inocentemente se Vince queria um beijo para melhorar, Tay não esperava a resposta do rapaz seria aquela. Até o tom rubro percebeu levemente no rosto dela, pelo menos seus batimentos cardíacos e a voz falha indicava que tinha ficado sem jeito. Não precisava entrar na mente de Tay para saber essas coisas, apenas o seu corpo lhe falava, e isto, ler a mente dela, ele não faria, apenas se fosse realmente necessário. Mantinha um certo tipo de respeito por ela, ou seria medo?

Juntos, Tay e Vince caminharam para dentro da prefeitura, estavam aparentemente sozinhos, o lugar era frio, Vincenzo não sentia, mas conseguia ver os pelos dos braços de Tay se arrepiando. Ela parou olhando para ele, pelo jeito procurava algum tipo de resposta, mas não falou nada. Ela olhou rapidamente para o lado, parecia ter visto alguém.

− O que foi? − perguntou interessado olhando para Tay – Viu alguma coisa?− Vince não estava prestando atenção se eram os únicos, ali. Mas agora seus sentidos foram atiçados.

[color=purple]- Hãm...
- Tay parecia voltar em si, olhando para Vince - Nada. Mente pregando peças apenas... Acho! –ele se colocou a prestar atenção nas pessoas presentes. Escutou uma movimentação rápida demais para ser humanos, não uma, mais que uma certamente.

Em defesa, os pelos do braço de Vince eriçaram, suas mãos começaram a tremer, mas ele se continha, a temperatura de seu corpo começava a elevar muito rápido. Já não estava mais no controle como sempre, mas com o treinamento rigoroso que teve, Vince conseguia acalmar-se.

− Tenho certeza que não somos os únicos aqui Tay − ele dá um passo na direção de Tay, e olha para o lado deixando que seus ouvidos escutassem qualquer ruído. –Fica por perto... – falou involuntariamente.

- Claro que não somos os únicos... Até onde eu lembro, eu vim falar com o Prefeito! − ela rolou os olhos como se fosse a coisa mais sensata do momento, mas ela não sabia o que ele estava ouvindo, e a cada instante o som parecia estar mais perto, o que se movia planejava alguma coisa. Vince ficou sério, mas com o tom brincalhão, não queria demonstrar que estava preocupado.

− Não é isso sua tonta. Alguma coisa está errado.

- O que está errado? Os Et's vieram te abduzir novamente e te levar para saturnomarciano? – ela levantava a sobrancelha em uma espécie de deboche. Vincenzo já respondeu com um olhar sério

− É, é algo bem assim mesmo. –nervoso, agora conseguia sentir o cheiro, que era peculiar – Mas não são Et’s, o cheiro pelo menos eu tenho certeza de que não são. – ao perceber o que tinha falado parou de falar, encarando Tayara, esperando sua próxima pergunta. Ela o estranhava levantando a sobrancelha desconfiada, virando o rosto meio de lado e fechando o cenho.

− Tá como você sabe disso, Ficc? – pareceu prestar atenção – Eu não estou escutando nada!

- Dá para parar de perguntar? – falou sério, ele não responderia à ela, talvez em outra oportunidade, melhor não – Apenas fica atenta! E vem aqui, mais perto!– puxou ela pela mão, envolvendo-a. Ele se colocava em alerta, a proximidade dos dois era tanta, que certamente Tayara deveria achar que Vince estava mais quente do que quando estavam andando de moto. Se alguma coisa aparecesse Vincenzo estava preparado para enfrentar.

−Primeiro. Você começa a "sentir" coisa que eu não consigo... Agora, ta mais quente do que o normal. O que está acontecendo? – Realmente Tay queria saber o que estava acontecendo, mas o que realmente estava acontecendo ele não poderia dizer. Mas parecia que Vince abriria uma exceção e contaria a sua amiga o que estava acontecendo.

− Se a gente sair daqui vivos, eu te conto! – Olhou para trás, se preparando para o ataque − Ou você vai acabar sabendo! – abriu um sorriso malicioso.

sábado, 20 de novembro de 2010

The Seven

Música: Hot Mess - Cobra Starship

Indicado pelo Tom, que me desafiou porque... Eu
sou amora dele? Possívelmente, mas se ele não me indicasse, eu iria fazer da mesma forma! Hihi... Então, Let's go baby (H)

7 coisas que eu pretendo fazer antes de morrer:

- Morar na Itália por uns 5 anos no mínimo;
- Minha casa de 1km², com um áquario de 15m, com uma vespa do mar dentro -v-
- Casar-me num transatlântico pelo Caribe;
- Escrever algum livro sobre qualquer coisa;
- Plantar uma árvore;
- Dar um casal de netos para meus pais;
- Conhecer as pessoas do RPG Nobel/Forks e do PHN (:

7 coisas que eu mais digo:

- IIIIIIIIIIIIIIIIH!
- Vai escovar!
- Gracias!
- Eu sei!
- I don't know...
- Ta de brink?
- Até amanhã.

7 coisas que eu faço MUITO bem:

- Esconder meu ciúme;
- Guardar segredos;
- Ironica e incoveniente (quando me convem, obviamente);
- Ouvir;
- Conversas que me chamem atenção;
- Falar alto USAHAUSHSAUHAUSAH
- Planos perfeitos (não tão perfeitos, se é que me entende);

7 defeitos meus:

- Preguiçosa;
- Egoísta;
- Ciúmenta (seja amor, amigos ou família... mas raramente chego a demonstrar msm)
- Pavil curto;
- Teimosa;
- Não ter um excelente senso crítico;
- Falar a verdade (muitos consideram isso um defeito).

7 coisas que amo:

- Deus, família e amigos
- Música;
- Livros;
- Sonhos -v-
- Lasanha;
- Férias;
- Estilo próprio.

7 pessoas para fazerem esse desafio:

Porque 7? Tão querendo demais já né u.ú Apenas três e está de Ótimo tamanho.
A Gih - do blog.com.nome.frances.que.nunca.sei.escrever
O Jonas - do "Sr." Joninhas
A Dih - do Little Angel

POST ~ Até no jogo pode ter alguma verdade...



Tudo começou em 1993, quando mais uma vida inocente entrou para esse mundo, porém, oficialmente em 31 de janeiro de 1994, o choro anunciava mais um ser humano: Diulianni Beccaria. Filha de Giovanni Beccaria e Flavia Martini Beccaria. Nasceu no hospital São Gerardo de Monza, em Lombardia.

A família Beccaria é uma das muitas famílias tradicionais mestiças de classe média, optando em morar no mundo trouxa, pelo simples fato de se acostumarem a não usar magia em todos seus afazeres; e, também uma maneira de educar os filhos: “Tudo deve-se conquistar com o seu próprio trabalho.” Mesmo vivendo junto com os trouxas, os pais nunca esconderam de seus filhos sua verdadeira identidade, de serem bruxos mestiços e que consequentemente, eles também seriam.

Flavia era uma mulher determinada, sempre seguiu com sua vida sem precisar da ajuda ninguém, sempre alcançando o que almejava por si só. Mãe de dois filhos: Caio (o mais velho) e Diulianni. Seguiu na profissão de astróloga, sempre tentando estabelecer uma correlação entre o espaço e os eventos na Terra. A profissão da mãe influenciou diretamente Diulianni, que constantemente consultava seu horóscopo e/ou seu mapa astral, para ver se era propício colocar seus planos em prática, que sempre deveria ocorrer com perfeição. Flavia sempre foi amiga e solidária com o próximo, não se importando com sua raça. Sua relação com sua filha era como de best friend, mas essa relação foi quebrada com sua morte por uma doença bruxa muito rara, no que consiste na pessoa não conseguir controlar a própria magia. Para se lembrar da mãe, a garota sempre leva uma caneta tinteiro, dada por sua mãe no seu aniversário de 5 anos.

Giovanni, 49 anos, mas não aparenta sua idade; as pessoas não lhe dão mais de 35 anos. Pai de quatro filhos, sendo dois homens e duas mulheres: Bianca; Caio; Diulianni e Arturo. Médico bem sucedido; e como todo homem (a maioria ao menos), se apaixonou por uma amiga de uma colega de trabalho: Isabella; Gio, como era chamado pelos familiares, começou a sair com Bella mesmo sendo casado com Flavia, e assumiu um relacionamento secreto com a chegada de Bianca. Diuli via o pai como seu “super-herói”, e ele, retribuía fazendo quase todas as vontades da filha e sendo muito amoroso, não apenas com Diuli, mas todos os filhos. Com a morte se sua esposa, ele assumiu oficialmente seu relacionamento com Isabella.

Isabella é a atual “mãe postiça” da italiana, conhecida também como madrasta. A artista plástica é mãe de um casal de filhos: Bianca e Arturo. Sempre bem humorada e sorridente, tenta ganhar a amizade e confiança de todos, principalmente dos filhos do primeiro casamento de Gio. Diulianni vê a madrasta como uma intrusa, uma verdadeira destruidora de lares, culpando-a pela morte de sua mãe, mesmo sabendo que Isabella não tem culpa. Mas é claro que não deixa transparecer isso, por causa de seu pai, a garota não quer ganhar a inimizade do mesmo. O único que sabe desse rancor guardado pela italiana é seu irmão mais velho, Caio. Inúmeras vezes, a garota já tentou matar a madrasta, mas não é preciso dizer que todas falharam, não?

Bianca é a meia-irmã mais velha, com seus 20 anos. Nasceu quando a relação entre seus pais ainda era secreta. Não precisa dizer que Diulianni odeia a irmã. Bia sempre é o alvo das armadilhas e travessuras da irmã mais nova: já a derrubou de dois lances de escada e fazendo-a fraturar vários ossos; já acordou a irmã com água gelada; já fez ela perder a fala por duas semanas, quando ainda estava sobre a magia incontrolável; em uma brincadeira de guerra de travesseiros, colocou pequenos pedregulhos em no mesmo, apenas para ter o prazer de machucar a irmã... Precisa dizer que elas se “amam” incondicionalmente e “perderia a vida” pela outra?

Caio é seu irmão de 18 anos, filho do primeiro casamento. Ele não faz diferenças entre os irmãos, trata-os como iguais, porém tem sua favorita. Pretende seguir a carreira de DJ, mesmo seu pai falando que ele deve entrar em uma universidade bruxa e conseguir algum trabalho no ministério, e se ele não quiser, para ele entrar para engenharia, porque ser DJ não daria um futuro a desejar. Diulianni vê o irmão como seu comparsa e confidente; é com ele que ela conta seus problemas e pede conselhos, que arma travessuras, que sabe realmente quem é a verdadeira Diulianni Beccaria, afinal, ele é o único irmão da qual ela realmente gosta.

Arturo é seu meio-irmão mais novo - por meses - pois ambos tem 14 anos. A garota o culpa por “roubar” seu lugar de mais nova da família, assim ficando com toda a atenção. Sempre os encontra em discussões e provocações, mas digamos, que a garota tenta de toda maneira se manter longe, pois algo no interior de Diuli vem mudando em relação ao meio-irmão.

Diulianni cresceu com seus pais, morando na França, Montpellier, até a morte de sua mãe, quando foi morar com sua avó Alice na Itália. Diuli tinha apenas cinco anos e oito meses.

Alice é uma mulher trabalhadora, suas mãos e sua face mostram isso, aos seus 65 anos. Italiana nata, a nonna – como é chamada pela neta – adora preparar os pratos prediletos de Diuli: tudo que envolva massa. A garota não tem o que reclamar; tem tudo o que quiser ao seu alcance e adora sua nonna.

Passou completamente sua infância inteira com a avó. Aos seis anos entrou para uma escola municipal para aprender o básico. Até os dez anos de idade, podemos dizer que a garota era um anjinho que caiu do céu na escola, mas quando entrou para quinta série, é onde os problemas começaram, e a anjinho se transformou numa diabinha.

Quando entrou para um colégio estadual, logo nos primeiros meses, a garota foi expulsa por brigar com uma colega de classe mais de cinco vezes em menos de um mês. Mudou-se para outro colégio, e o motivo da expulsão dessa fez foi por desacato ao professor, mas não foi aqueles simples “bate boca”; como sempre, um professor persegue o ano inteiro um aluno, e com Diulianni não foi diferente, porém, não era só o professor que a perseguia, mas ela também. Qualquer coisa que acontecia na classe, a culpa caia sobre a menina, mesmo ela não sendo a culpada. Com isso, a garota, ao poucos foi tramando contra o professor: deixar a porta meio aberta e com uma lixeira em cima dela, quando-a abrisse, caísse sobre a pessoa; afrouxar os parafusos na mesa do professor, para que quando colocasse seus materiais na mesma, caísse no chão; cola e/ou prego na cadeira; molhar os giz’s; entre outras coisas, causando-a mais uma expulsão.

Em sua quinta e sexta série, somaram num total de três expulsões, até o momento que chegou de entrar para uma escola de magia e bruxaria. A garota estava toda animada, afinal, finalmente chegara a hora de aprender feitiços, poções... Magia. A primeira compra de seus materiais ficara marcado para sempre; as lojas, os objetos, tudo era novo para ela, finalmente entrara para o mundo que seus pais, mas principalmente sua mãe, lhes falava. O que mais a agradou foi na escolha de sua varinha: “Não é você que escolhe a varinha, a varinha escolhe você!”

Nas compras, acabou ganhando um gato persa preto de sua avó, pois sua nonna pensava que talvez com um animal de estimação, coloca-se um pouco de responsabilidade e juízo na cabeça da neta.

Seus dois primeiros anos estudando magia foram maravilhosos, notas altas, nenhuma detenção... Parecia que a “anjinha” finalmente tinha voltado, o que acalmava um pouco a avó. Mas no terceiro ano, a história mudou seu percurso. Quebrando mais de trinta regras da escola e quase matando uma garota da mesma casa afogada, tudo por causa de um relacionamento juvenil; foi expulsa mais uma vez.

Enquanto morava com Alice, todas as férias, fosse em escola trouxa ou bruxa, passava na casa de seu pai e seus irmãos, porém, dessa vez fora definitivo. Seu pai, sabendo do ocorrido, trouxe a filha para morar novamente com ele, mesmo Alice dizendo que não era necessário, o que é claro, fez a garota ter repulsa com a idéia de morar novamente com seus meios-irmãos. Mas como dizem, todo lado ruim tem um lado bom, esse não fora diferente: ela poderia atormentar Bianca com mais frequência. O lado ruim seria ter que suportar Arturo.

Explicando melhor, para Diuli era fácil se passar por uma garota que adorava os meios-irmãos e a madrasta, sempre mantendo a “máscara” de menina delicada e gentil para o pai; pois tinha o apoio de seu irmão mais velho e conseguia controlar sem esforço nenhum Bianca. Mas Arturo era o contrário disso, ele sabia os pontos fracos da garota.

Quando vinha para a casa do pai, sempre deixava Bia em más situações, fazendo-a sempre levar a culpa, já Arturo era diferente. Quando ela tentava algo contra o garoto, ele revidava e sempre queria proteger a irmã mais velha. Em um amistoso jogo de quadribol entre os irmãos, Diuli lançou um balaço bem na perna de Arturo, deixando até hoje uma cicatriz, na qual ela se orgulha por isso, mas o garoto não deixou barato, deu o troco. Sabendo que a irmã tem medo de aranhas (Aracnofobia), colocou uma tarântula em sua cama, enquanto ela dormia. A garota acabou acordando aos berros e praguejando o irmão, enquanto tentava inutilmente tirar a aranha de seu braço.

Outra vez foi quando a garota, por pura diversão, o acordou com balde de água gelada num dia frio, e ele, para revidar, espalhou o perfume mais forte que tinha no quarto da garota, fazendo atacar a rinit da garota (ela tem alergia a cheiros fortes e pó). E é claro, sempre em reuniões de família, as provocações e desavenças sempre estavam presentes.

Agora, morando novamente com seu pai, recebera duas cartas para entrar ingressar numa escola de magia. Hogwarts e Beauxbatons. Seu pai acabou escolhendo pela escola francesa, assim ele teria mais controle das ações da filha, e essa decisão causou desgosto na garota, mas tentou manter a máscara de “filha compreensiva”.


Porque Beauxbatons? Será que ele não percebe que essa é a pior opção? E se eu cair Fleaurenetique? Ai sim será meu fim! Nada mais que compreensivo, se fosse para o mesmo albergue que seu irmão, certamente entraria no inferno. Tentava não ficar lembrando disso a cada segundo e tentava se focar no seu futuro, onde pretendia ser uma Auror. Agora teria apenas que ter paciência para ver o que aconteceria, afinal, o futuro é inserto.

domingo, 14 de novembro de 2010

Bolha de Cristal

Já se sentiu só estando no meio de tantas pessoas? Não me refiro em festas que só conhecemos o aniversáriante ou os noivos, mas sim no seu cotidiano.

O céu está cinza, o tempo sem vida, as pessoas sem cores. Humanos. Coisas. Tudo tão ligado a si mesmo, que esquecem que a vida é mias que isso, mais do que puro egocentrismo, hipocresia, orgulho. Me encolho. Silêncio. Escuro.

Medo.

Choro.

Rezo.

Durmo.

- UM FATO: "Se você fica feliz, o mundo fica feliz junto. Se fica triste, então estará sozinho." -

Acordo. Nada mudou. Levanto-me e tudo está tão branco. Sorrio. O início voltou. Mas uma chance. Olho meus pés nus e encontro lápis de cor. Tento pega-los, mas sou impedida. Existe algo entre mim e as cores. Uma voz atrás de mim; viro e não vejo de onde ela sai. Escuto atentamente. Reconheço: é Ele! Sorrio. Tento pegar os lápis novamente: não consigo. Novamente. Fracasso. Mais uma vez. Nada. Novamente. Consigo. Alegro-me. Finalmente consigo quebrar esta barreira frágil que existe em volta de mim e saio colorindo, correndo, dançando. As pessoas que eu amo, aparecem, quase num passe de mágica ao meu redor, rindo, cantando, dançando. Os beijo e abraço-os e percebo que não preciso de mais nada! Eles são suficientes para permanecer em minha vida para todo e todo o sempre e que nada e ninguém poderá nos separar novamente...

Tudo pode mudar, depende apenas de você querer e correr atrás.

domingo, 5 de setembro de 2010

~ { POST 2

Narração.
Fala.
Pensamentos.
Outros.


A melodia saiu igual à beleza de quem me acompanhou nessa sinfonia. Deveras você toca esplendidamente bem.

As palavras de Tayara encabularam o menino, que olhava para ela em relances, a melodia tinha realmente saído perfeitamente, culpa dos hábeis talentos ou da química que se mostrava fortemente presente a cada minuto?

Posso dizer a mesma coisa...

Disse em um murmúrio, voltou-se para Tayara, parecia tão sem jeito quanto ele, olhava em seus olhos e por alguns instantes havia se esquecido quão lindos eram, a menina voltou-se para as partituras, procurava o nada em meios às folhas, seus olhos deixavam claro tal coisa, Luca voltou sua atenção as teclas do piano, escutava o doce som do silencio que já se estendia há alguns minutos.


Vai cara, fala alguma coisa, qualquer coisa...

Pensava o menino, seria mentira afirmar que um simples ato não passava por sua mente, no entanto havia pessoas lá fora com quem ele se preocupava, e a quem não queria magoar, mesmo sendo livre, e isso tornava a simples ação quase impraticável, olhava de canto de olho para a menina ao seu lado, aquela situação não poderia se estender por toda a noite, mas como sempre a iniciativa partiu de Tayara.

Então?

Murmurou a menina levantando o rosto de Luca em sua direção, acariciava delicadamente seu rosto, a proximidade era inegável, um turbilhão de coisas passava pela confusa cabeça do menino, queria?
Sim queria, entretanto não deveria a quem dar ouvido?
Estavam próximos por demais agora, entretanto Luca permanecia imóvel, olhava fundo nos negros olhos de Tay, era possível resistir?
A menina voltara seus olhos para as teclas do piano, para sorte e alivio de Luca, que se levantara, passava uma das mãos na nuca, enquanto a outra repousava em seu bolso, o que quase acabara de fazer?

Sentara-se de novo ao lado de Tay, recostara ao piano, cruzara os braços, seria a hora de mudar de assunto?

E então esta sabendo da festa da Leeds hoje à noite?

Obvio que sim... Você vai?

Sim, vou com a Sophie...

Luca calara-se repentinamente, como se tivesse dito algo inapropriado para aquele momento, os olhos de Tayara que antes estavam fixos nele esvaíram-se mostrando um Q de descontentamento.

A sim a Sophie.

É realmente havia sido inapropriado, Luca realmente tinha a sensibilidade de uma pedra em certos momentos, a menina dedilhava algumas teclas a esmos, Luca não compreendia o porquê de tal reação, pobre Luca não enxergaria o obvio nem que fosse esfregado em seu rosto.

Hã... E você? Vai com quem?

Vou com o professor Andrews de aritmancia.

Hã... Legal, legal...

No fundo não era tão legal assim, no fim das contas isso o incomodava um pouco, só não admitia isso por não se dar conta de tal coisa, um silencio constrangedor começava a tomar conta do lugar, culpa única e exclusivamente de Luca, afinal fora depois do nome Sophie que Tayara se calara, tinha que fazer algo para reparar isso.
Olhava por toda a sala em busca de algo que lhe ajudasse, porem Merlim parecia estar contra ele, nada, absolutamente nada, fora então...

Dança comigo?

Disse pondo-se de pé estendendo uma das mãos a Tayara que olhara da mão para Luca, esboçava um sorriso, no entanto Luca permaneceu em sua posição.

Luca não tem música.

E daí? – Disse puxando-a para perto de si, uma de suas mãos ostentava a de Tay ao ar enquanto a outra jazia em sua cintura, a proximidade novamente tornava-se presente.

É só fechar os olhos e fazer de conta.

Dizia sussurrando ao ouvido de Tay, realmente o lugar era um silencio pleno, entretanto ambos bailaram como se uma orquestra estivesse presente, ao fim pararam, mas ainda juntos, encaravam-se, seus rostos ficavam cada vez mais próximos, agora não tinha saída, próximos, próximos...


O Luca ate que enfim, passamos a tarde toda te procurando, o que você veio fazer aqui?

Era Dean Bastet, um conhecido amigo da Blenheim, chegara espalhafatoso como sempre, Luca olhava incrédulo para o amigo, soltara Tayara, olhara de relance para ela um tanto quanto sem jeito.


O meu velho, você esqueceu da festa da Leeds? Perguntava o amigo jogando um braço por cima de Luca.

Dean essa é Tayara Bonjorno.

A sim, eu já trombei com ela na aula de feitiços... Mas o que vocês estavam fazendo aqui?

Um breve silencio, os olhos de Luca e Tayara cruzaram-se nostalgicamente, Dean olhara de um para outro, tirando o braço de cima de Luca.

Ai... I gente foi mal, eu não sabia que... Que... Afinal, vocês tão juntos?
Mas Luca e a Sophie?

Ruborizado Luca empurrou Dean ate a porta sobre protestos do menino que dizia não saber, voltou ate Tayara sem jeito.


Er... Desculpa, o Dean é um tanto... Um tanto...

Sem problemas Luca...

Disse Tayara em um sorriso, aproximou-se do menino dando-lhe um beijo no rosto, voltara-se para as partituras.

Então eu te vejo na festa certo?Perguntou o menino tentando abafar os gritos de Dean que o chamava.

Com toda a certeza.

Luca sorrira e saira, ainda tinha que se arrumar e pegar Sophie, não entendera muito bem o que acontecera naquela sala, mas algo lhe dizia que a festa seria decisiva.

By: Luca Vandergueld Fróes/Tempos de RPG Nobel/2008!

sábado, 4 de setembro de 2010

Seven...


Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica.

Assim, a Igreja Católica classificou e selecionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão, e os pecados capitais, merecedores de condenação. A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.

Wikipédia.


Bom, aula de Hidráulica, pranchas montadas e tempo livre... Mas, como vida de estudante é meio corrida, deixo uma pequena introdução do que postarei futuramente!


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

~ { POST

Tayara Bonjorno & Luca Vandergueld

Narração
Tayara Bonjorno
Pensamentos
Luca Vandergueld


Droga, droga, droga...

Seus dias estavam bastante agitados e corridos, mesmo sendo início de aulas, não estava encontrando tempo para descansar a cabeça, ficar a só, sem ninguém a incomodar... Tempo que estava procurando, mal tinha, mas aquele dia tinha decido que iria fazer algo diferente, alguma coisa para se distrair; os livros já não tinham mais essa função, estava passando horas demais em cima deles para as aulas que já estava enjoando, tanto de tratou de coloca-los em baixo de sua cama, não queria velos pelo menos uma semana; nem ela mesma sabia o motivo de estar se esforçando tanto em livros, nunca fora de ler muito, mas ultimamente estava sentindo necessidade de lê-los.

Decidiu parar de “mofar” no dormitório e desceu as escadas para ver se tinha algo acontecendo de interessante no salão comunal, mas se enganara, não havia nada fora do comum, apenas aqueles alunos das famosas “panelinhas” jogando conversa fora, coisa que sempre estavam fazendo, nada a mais, apenas conversando.
Sentiu um aperto em seu coração, estava com saudades de seus velhos amigos de colegial. Nenhum deles havia ido para Nobel, a não ser sua irmã Anny, que mesmo dividindo o dormitório com ela e mais duas garotas, nunca a via.


Melhor assim, pelo menos ela não vem com histórias da nossa família!

O assunto família para Tay, era a mesma coisa que falar com as paredes. Nunca prestava atenção. Começou a agir desse jeito a partir do 7º ano em Hogwarts, onde seus pais começaram a pegar em seu pé que ela deveria ajuda-los em seus negócios empresarias e passar mais tempo com eles. Bonjorno era do tipo da garota que estaria em uma fase insuportável, para ela ninguém a entendia, a não ser às vezes Anny, mas mesmo assim não ligava muito, pois sua irmã se relacionava ao termo família também; mesmo assim, gostava dela, ás vezes, mesmo ela enchendo as suas paciências, era em alguns sentidos parecida com Tayara.

E quando a gente mais precisa dela, ela resolve sumir.

Estava uma verdadeira guerra dentro da cabeça da moça, queria descansar, ficar sozinha, mas ao mesmo tempo conversar com alguém. Queria falar com a irmã e ao mesmo tempo não queria. A jovem em conflito não conseguia distinguir qual de suas vontades falava mais alto, na qual resolveu ir dar uma volta no jardim, talvez o aroma das flores a ajuda-se a ficar menos confusa.

Andando com passos firmes, mas devagar; não estava com pressa e queria aproveitar aquele momento para tentar organizar seus pensamentos, que já estavam a deixando meio maluca, por assim dizer.
Nos corredores, alguns alunos que perambulavam pelo local; no saguão de entrada, seus olhos cintilavam em direção aos quadros, sempre que passava por ali, alguma coisa a chamava sua atenção para os quadros, como se tivesse alguma coisa que a convidasse a olha-los mais de pertos; algo de misterioso tinha aqueles quadros e a italiana decidira a qualquer dia descobrir o segredo que eles traziam.

O dia lá fora estava razoavelmente estabilizado; estava anoitecendo, no céu havia poucas nuvens e o sol já estava se pondo. Vislumbrava a paisagem a sua volta, o perfume das flores no ar, o som do farfalhar das árvores ao longe, alguns pássaros passavam por ali. Resolvera se sentar em banco que jazia quase a sua frente. Um pouco mais relaxada, conseguia separar seus pensamentos e finalmente decidira o que fazer: iria fazer uma coisa que estava com vontade há tempos, dês de que chegou, mas não havia tido oportunidade ainda.

Levantou-se em um salto de onde estava e voltou rapidamente para seu dormitório, esbarrara em algumas pessoas, mas não parou para se desculpar; se fosse alguém realmente importante, poderia se dar mal no futuro, mas e daí? O futuro para ela estava muito distante e queria viver o presente. Caminhava segura do que iria fazer, não tocava piano a o que!? Dois anos aproximadamente, só não sabia se tinha trazido consigo suas partituras.

Subiu as escadas correndo, quase escorregando no ultimo degrau. Abriu a porta do quarto e foi direto em seu malão. Revirou todas suas coisas ali, quase matando Edd sufocado de tanta roupa que jogou em cima dele.
Desculpa Edd, ninguém mandou ficar no caminho também! O escorpião olhou para ela com uma cara de desapontamento, mas nada de tão grave que Tay tivesse que se preocupar.

Não está aqui... Não posso ter deixado em casa. Onde... Onde... onde que está?

Foi em direção no guarda-roupa, se não estivesse ali, pode ter certeza que a morena iria ter um “piti” no mesmo momento, mas para sua sorte, encontrou seu livro de partituras em uma das gavetas. Com as partituras na mão, olhou novamente para o quarto que estava um caos; arrumou tudo rapidamente e se pôs a ir para o local mais distante e silencioso de Nobel.
Andava mais alegremente, brincando com as folhas em suas mãos, fazendo-as flutuarem. Defronte a porta que daria paz e sossego merecido a italiana, parou por uns segundos a observa-la; abriu-a vagarosamente e dentro do cômodo, dava para ouviu alguém tocando no piano, uma música que não era desconhecia aos seus ouvidos, tentava lembra-se do nome, mas não conseguia.

Andava cautelosamente até o final do cômodo, não queria alertar no imediato momento que estivesse ali. Observando o rapaz que a tocava com tanta elegância, parecia não ter notado ainda a sua presença. Bonjorno ficou parada no local onde estava, apreciando a musica e o garoto – isso é meio obvio não!? -, iria esperar a música acabar para falar alguma coisa.
Inúmeras frases passavam pela sua cabeça, mas decidiu usar a mais simples. No mesmo momento que o rapaz parou de tocar, disse.


Bela música. – indo em direção a uma poltrona que jazia quase na frente de uma lareira; colocando suas partituras em seu colo. Realmente você era a última pessoa que eu esperava encontrar nesse lugar. – terminou a frase com um sorriso em seus lábios.

Hã... Desculpe-me não te vi.

Sem problemas Luca, cheguei há pouco.

Disse se reconfortando na poltrona e olhando para Luca, como se quisesse buscar algo que havia perdido e não estava encontrando.

Não sabia que você tocava tão bem, pra falar a verdade nem sabia que você tocava.

Disse rindo, deveras, aquele garoto com tem “trombara” no primeiro dia na Instituição, seria uma das últimas pessoas que ela pensasse que saberia tocar piano.

Pois é, diguemos que faço parte de uma linhagem tradicional, mas pelo que eu vejo não sou o único que toco.

O olhar da garota alternava entre suas partituras e o belo garoto. Deveras havia muito a descobrir do jovem Vandergueld, na qual estava deposta a esse desafio.

Pois é, há muito sobre mim que você desconhece.

Como sempre, é a primeira impressão que fica. Certamente a primeira impressão que a italiana passou para o rapaz, não foi uma das suas melhores, na verdade, tinha certeza que fora uma das piores, mas poderia mudar seu conceito, certo?


Posso ver?


Claro.

Não pensou nem duas vezes ao responder, levantou-se, indo até o piano, sentando-se ao lado de Luca. Deveras, estava com vontade de tocar algo que Luca conhecesse, mas escolhera uma de suas composições. Qual o motivo? Não se sabe, apenas a simples vontade de tocar algo que havia feito. Compor não era o forte da garota, mesmo assim, a melodia que saia do objeto era até encantador. Enquanto olhava para o rapaz, o mesmo folheava as partituras.

Muito bom, mas não me recordo, de qual compositor seria?

De Tayara Bonjorno.


Sabia que isso causaria um certo espanto; nem todas pessoas que sabem apreciar a arte de dedilhar um piano, compunha melodias próprias. Os olhos de Luca estavam sobre a garota, onde parecia buscar alguma explicação para a resposta da garota.

Que bom que gostou... Costumo fazer isso como meu passatempo particular.

Passatempo particular, que já lhe custara muito caro às vezes, mas nunca se importou muito com o pagamento; quando estava inspirada para compor músicas, o mundo poderia desabar em cima da bela italiana, mesmo assim, terminaria antes, para depois ir resolver o acontecimento.
Observava que o menino encara as partituras, talvez para disfarçar à proximidade dos dois, ou não.


Gostaria de tocar comigo?

Ousadia da parte da garota? Talvez, mas obteve uma resposta afirmativa, com Luca rindo. Com as partituras ajeitadas para que ambos pudessem vê-la, puseram-se a tocar em apenas num único piano. Já tentara antigamente isso com outras pessoas, mas nunca dera certo, sempre um errava ou se adiantava nos tempos das notas, mas com Luca foi totalmente diferente, a sintonia entre os jovens e a melodia estava perfeita, nem um erro sequer; tocaram juntos por um bom tempo, ao fim da sinfonia, Tayara não pode deixar de elogiar.

A melodia saiu igual à beleza de quem me acompanhou nessa sinfonia. Deveras você toca esplendidamente bem.

Seu rosto havia um leve rubor, mas não deixou de olhar nos verdes de Luca, onde pareceu o garoto ficar ruborizado, abaixando a cabeça e olhou fixamente para as teclas, ficara em silêncio alguns segundos, a garota pensou que havia falado algo errado, mas no que teria de mais em um “simples elogio”? Mas logo percebeu que pensara errado.

Posso dizer a mesma coisa...

Sentia uma espécie de “borboletas” em seus estômago, sabia que isso ocorrera depois do que Luca falara. Olhava fixamente para o rapaz, logo desviou seu olhar para as partituras; pegou e começou a folhá-las freneticamente, tentava achar alguma coisa a falas, mas nada de produtivo sua mente, apenas ficava se culpando e depois se desculpando.

Fiz errado... Não fiz... Fiz sim... Não mesmo... Claro que fiz... Claro que não...

A garota não parava de se contradizer e continuava a procurar algo em vão em suas partituras, mas às vezes que olhava para Luca, podia ver o garoto a observando, mas ainda de cabeça baixa. Não sabia como agir, raramente ficava desse estado, sem ação, só significava uma coisa, aconteceria algo naquele local, mas o que não se sabe. Colocando as folhas em seu colo, fixou novamente o olhar em Luca. Com a sua mão, colocou-a no queixo do garoto, levantando-o rosto, fazendo com que ambos olhassem dentro dos olhos...

Então...

Disse meio sem graça, não sabia o que fala, mas mesmo assim não desviou o olhar; à proximidade de ambos era inevitável. Passava suavemente sua mão direita no rosto do belo rapaz, mas logo a pousou sobre seu colo novamente. Alternava seu olhar entre os belos olhos verdes e os lábios de Vandergueld; inúmeros pensamentos de atitudes passavam pela sua mente, não agiu o que estava pensando, apenas voltou seu olhar para as teclas negras piano.

Sorte da moça que te tem!