quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Post ~ Parte 01

Well, como não terminei um texto para postar desejando Feliz Natal e Ano Novo, vou postar uma estória, que possivelmente continuará ano que vem. Então, aproveitem a leitura.

    – Você acabou de dar doce para uma criança Ficc! Irei aproveitar... Usar... E abusar... – falava pausadamente, dando um sorriso maroto no final, enquanto também subia na moto, deixando-a mais “alta” que ele. Amava aquela belezinha – mesmo com a irresponsabilidade dele andar sem capacete -, lembrava os tempos que frequentava a escola de bruxaria. A velocidade, dando uma sensação de liberdade, com o vento no rosto, jogando os cabelos para trás; como se nada mais importasse, pois esta sensação é única, demorando a chegar ao ápice, e quando chega, demora apenas um segundo e a sensação não será mais a mesma. E isto tudo esta ligado a um hormônio, conhecido como: Adrenalina.

    Antes de todo este processo ocorrer, Tayara ajeitou-se na R1, dobrando-se por cima de Vince, passando os braços sobre o abdômen do rapaz, como num abraço por trás.
    – Próxima parada... Prefeitura de Forks. “Depois hospital, isso se a gente não morrer antes!” – abriu um sorrisinho de lado, achando graça do próprio pensamento. Hospital por estava consideravelmente noite e o vento teimava em passear suavemente e gélido, contudo, o corpo do amigo estava quente, o que de certa forma acabou virado uma “fonte de calor” para a italiana. Vincenzo acelerou e o processo para a Adrenalina começou.

    Não iria mudar de roupa para se apresentar ao Prefeito. Se fosse um dia comum, iria até sua casa, colocaria a calça social, sapato de salto alto, blusa social branca, amarraria o cabelo num rabo de cavalo alto, todavia, iria como estava: short curto, blusa do Mickey, tênis e cabelos soltos e maquiagem de fim de tarde. Se reclamasse, azar o dele. Continuaria com seu emprego e sua “secretária” passaria apenas para “guarda costas”, que não seria uma má ideia.

    Como já era noite, seus músculos dos braços começavam a se contrair, fazendo um ou outro pêlo ficar de pé, popularmente conhecido como arrepio. Não estava desconfortável, mas tinha plena certeza, que à medida que a noite tomava mais conta, o frio ia aumentar e ai sim, Vince iria ter que escutar a loira reclamando de frio. Na escolha de passar frio ou calor, ela escolhia nenhum. A moto foi desacelerando, até parar completamente. Bonjorno desceu da moto e encostou-se na mesma, encarando a arquitetura em sua frente e depois fitou Vince, quase uma súplica para ele dizer algo, porém acabou perguntando:


    - Estou curiosa... Como sabia que estava em Forks?

Recapitulando... Deixando a calmaria da pacata cidade de La Push, Vincenzo encontrava com sua amiga de infância Tayara, mas antes teve um encontro nada amistoso com Sophie, a garota parecia querer saber de coisas que não eram de seu interesse lendo sua mente. Mas isso era evasivo demais e por isso Vincenzo não deixou, fazendo o mesmo na mente dela, enquanto ele esperava por Tay.

Retribuiu o sorriso maroto de Tayara, e achou graça do comentário dela, seria usado por ela. Tudo no bom sentido, ou não quem sabe. Com a moto funcionando esperava que Tay subisse na moto, virou para trás para ajudá-la a subir, não deixou de notar suas pernas, bem mais torneadas do que nos tempos de infância. Com ela segurando em sua cintura, abraçando Vincenzo, quando ela estava ajeitada, disse o destino: prefeitura de Forks.

Claro que ele não sabia onde era a prefeitura quando acelerou a moto, mas a velocidade e precisar ler as placas não era gerava algum tipo de dificuldade pra Vince, tudo parecia se mover com precisão, não lento, mas preciso, ele conseguia colocar a moto em alta velocidade em seu trajeto, mesmo quando as curvas eram inesperadas seguindo alguma placa com o sentido da prefeitura. Sentir o ar gélido da noite que caia, era fantástico, sentia Tay segurar mais firme, ela deveria estar sentindo frio, coisa que Vince não sabia o que era. Usava blusas apenas por conveniência para não se destacar na multidão.

Entrou na rua onde a ultima placa indicava prefeitura, e foi desacelerando a moto, em frente do que achou ser a prefeitura, pelo menos era o que dizia os dizeres no prédio. Parou completamente a moto descendo depois de Tay, tirou a chave e guardou no bolso. Ela se encostava à moto, olhando para a prefeitura e perguntava para o rapaz como ele sabia onde ela estava.

Antes de responder ele sorriu maroto para ela, arqueou os ombros e encostou olhando para o prédio assim como ela.

− Bem, eu apenas sabia não serve?

Ela o encarava de maneira desconfiada, − Não sabia que você tinha virado mulher − Ela fingia se assustar – Para ter sexto sentido – Ela abria um sorriso sacana e parecia conter o riso, Vincenzo fingiu rir junto e se assustar da mesma maneira que ela, mas seu sorriso era perigoso. – Não, não serve! Mas não duvido que isto não me trará a resposta...

Quando Tay terminou de falar de uma maneira firme e precisa Vincenzo a puxou para seus braços, os corpos estavam bem unidos, e ele olhava para baixo encarando o olhar dela, ele sorria de uma maneira faceira enquanto ela o olhava de uma maneira desafiadora. Vince afastou o cabelo da face da garota e se aproximou, como se fosse beijá-la, molhava os lábios seu olhar era sedutor, seu abraço era envolvente e quente e, sussurrou no ouvido dela:

− Vou te mostrar quem virou mulher. – Falou rindo e se afastando dela, com um sorriso brincalhão.

−Me mostra... Estou esperando. A curiosidade esta me corroendo por dentro para saber quem. – ela tentava manter séria, mas não conseguia, e o som do riso desafiava Vincenzo.

− Ai amiga, eu não queria te contar, mas... – Falou colocando a mão na cintura e falando de uma maneira a imitar uma patricinha, mas logo ficou sério e falou com sua voz habitual – Eu não sou Tay, mas da menininha que não tinha corpo nenhum, as suas curvas estão bem avantajadas! − Falou enquanto ria, junto fez mímica para tentar demonstrar os seios dela. − E não foram apenas essas que mudaram não! − fingiu olhar para trás dela, com olhar sem vergonha – Realmente o conjunto Bondia esta de parabéns!

- Merlin foi realmente generoso comigo... - ela tentava se colocar em uma posição seria, como se não tivesse gostado do que ouviu. Mas Vincenzo lá se importava? - E o Ficc anda muito abusado me chamando de Bondia. – o fuzilava com os olhos enquanto ele apenas piscava. - Contudo... - ela se aproximava em uma postura altruísta, descruzando os braços indo até Vince - Acho melhor a gente entrar e você tentar achar uma ótima desculpa pra falar como me encontrou. - ele ria dela e do tapa que levava de graça no ombro - Vamos senhor Cass... Fajeste, temos assuntos a tratar. – ela ria baixinho, e ele a encarou dando o primeiro passo à frente.

− Como queira, mademoiselle, Bonjorno! – Ele estava sendo cavalheiro, uma vez que acompanharia Bonjorno.

- Assim fica muito mais elegante, monsieur, Ambrosio. – Ela estendia a mão à ele, mas parou no meio do caminho, com um sorriso maroto − Contudo, dispenso cordialidades! - e voltava a caminhar, deixando a mão de Vince no ar.

Ele arqueou a sobrancelha e retribuiu o sorriso, esperou que Tayara passasse à sua frente, e deixou que sua mão caísse em um tapa estalado na b*nda de Tay, ele sofreria serias conseqüências pelo ato. Mas antes que alguma coisa acontecesse já estava rindo.

− Sem cordialidades!− falou levantando as mãos inocentemente e continuava a rir.


    O que foi aquela péssima desculpa de “apenas sabia”? De três uma: tinha virado mulher e começou a ter 6º sentido, havia virado guru para adivinhar o futuro ou apenas era tentativa nada boa para sair pela tangente. Ficamos com a terceira. Tayara zombou-o com piadinha que havia virado mulher, ele, por sua vez, fez toda uma encenação de “vou mostrar quem é a mulher” e na hora H simplesmente “foge” de sua provocação. Tsc tsc, nunca lhe ensinaram senhor Ambrosio que não se deve provocar uma mulher? O que Vince recebeu em troca? Desafio. E como ele aceitou? Primeiramente fingindo ser GAY. Sorte que não é, seria verdadeiro desperdício para as solteiras que quisessem uma aventura, principalmente com muitas consumidoras e mercadoria em falta. Depois, respondendo apontando os pontos que havia mudado na italiana. Quanta covardia! Um, por não ser um comentário que se deve fazer; dois, pois ela detestava que lhe chamasse de Bondia, e para pagar na mesma moeda, o chamava de Ficc, que caia muito bem: metido.

    Depois de brincadeiras e risadas, vieram as cordialidades. Pra que isso? Tay achava que cordialidades, mesmo por pura brincadeira deveria ter morrido lá na no século XIX; e a falta da mesma trás consequências, mesmo sendo para os dois lados. Havia aceitado a cordialidade do Erik por motivos que já foram explicados: 1º ela queria sair do ginásio, custasse o que fosse. 2º ele havia chamado atenção dela, mas do que gostaria, quase uma espécie de “amor a primeira vista”.

    A mão de Vince ficara no ar, a espera da mão de Tay, que quase chegou, mas resolveu voltar ao lado do corpo da dona. Não havia passado pela cabeça da italiana que ele fosse fazer aquilo, talvez alguma reclamação de “cadê as cordialidades/elegância e blábláblá”, mas nunca um tapa em seus glúteos. Foi ela dar um passo há frente dele e a mão veio rápida e certeira, com aquele estalado que é mais dolorido do que uma tapa com força. Seu corpo foi levemente pra frente e apertou os olhos e mordeu o lábio inferior para não gritar. Parou e respirou profundamente. Abriu os olhos e virou-se, com sorriso todo maliciado nos lábios, a tempo de vê-lo com a mão para cima, como se fosse inocente, rindo e falando sem cordialidades.

    Ele havia se afastado um pouco, talvez pelo fato de tanto rir ou apenas por “não quero sofrer as consequências”, mas mesmo assim Ficc não sairia impune. Avançou lentamente para ele, passando uma perna na frente da outra, como estivesse desfilando, até encontrar o corpo do amigo. Colocou as mãos em seu abdômen, descendo lentamente, até parar no bumbum dele. Tay mantinha o olhar cheiro de malícia nos olhos dele, e um sorriso safado nos lábios. Apertou levemente a musculatura entre as mãos e voltou a subir, agora pelas costas, fazendo a camisa dele subir um pouquinho. O percurso foi desviado novamente para o abdômen, percorrendo até parar nos ombros. Ali, Tayara abriu um largou sorriso.
    “Saindo dois ovos e uma banana assada!” Num rápido movimento, fez com que seu joelho direito acertasse o alvo. Fechou o sorriso e deu um selinho nele, depois sussurrou em seu ouvido.

    – Sem cordialidades! – afastou-se, rindo. – Anda Ficc, não adianta se contorcer. Isso é para que a cabeça de baixo não encha de sangue, deixando a de cima em funcionamento! – riu com gosto e virou-se para vê-lo. – Afinal, um gelo depois resolve o problema. – lançou uma piscadela e voltou a fazer seu caminho: Prefeitura de Forks.

    – Espera ai. Se você não tiver filhos a culpa é sua! – foi forçada pela voz dele a virar-se e olha-lo. Tadinho, estava ficando novamente ereto, depois avançando lentamente. Aquilo só poderia passar de uma encenação, igual a jogador de futebol que se joga no gramado fingindo ter recebido uma falta que nunca existiu. Ela não havia chutado com força e não deveria doer tanto assim.

    – Há, mas ai a gente vai em um ginecologista e resolve o problema. Vai querer um beijinho para que a dor passe? – lançou uma piscadela mordendo o lábio inferior e depois ria. – Sabe, você agora mostrou realmente quem virou mulher! – fez uma cara de quem estava decepcionada. Se for para jogar futebol com faltas inexistentes, que fosse com uma bela encenação ao menos.

    – Tá toda hoje! Isso é alegria de me ver? – ele ria com malícia. – Vou querer sim o beijinho onde você machucou! – CAFAJESTE. Bom, quem mandou ela colocar fogo no matagal. Agora, deveria apagar com gasolina.

    – Desculpa, mas a distribuição de beijo para locais onde eu machuquei... – olhou para o pulso, fingindo ver um relógio fictício. – Hã... Acabou há um minuto atrás. Fico te devendo esta. E não tenho culpa se você é que nem álcool, deixa os outros altos.

    – Tudo bem, eu aceito o beijo em outro lugar. – ele sorria e ela retribuía. Foi até Vince e deu um beijo estalado no rosto. – Sinta-se feliz por isso. Agora vamos... – voltava para a construção, puxando Ficc pela mão.

    Algumas luzes estavam acessas, avisando que havia pessoas por ali ou apenas uma máscara com apenas dois guardas – geralmente cag** - dentro, andando pelos corredores vazios e silenciosos. Funcionários não se encontravam mais ali, já passava do horário de expediente. Sorte deles, não queria ter que dar de cara com uma recepcionista mal amada, mal ****** e mal paga, falando que tinha que marcar horário e blábláblá. Todas essas coisinhas chatas e deprimentes que as pessoas ao menos uma vez da vida tem que passar.

    Dentro do local, o clima era diferente. Estava clima ambiente, deixando o desconforto dos músculos rígidos por causa do frio, relaxarem. Estava calmo demais. Silencioso demais. Avançou alguns passos, até ter uma completa visão do final do corredor a sua direita. Um carpe bordo, acompanhava até o final, virando para direita e para esquerda. As portas estavam devidamente fechadas e alguns quadros enfeitavam os vãos entre uma e outra porta. Os possíveis vigias também não estavam ali. Virou-se para Vincenzo, com uma cara de: “ficamos parados até virarmos um vegetal ou vamos descobrir onde se encontra o tal prefeito?” Virou rapidamente a cabeça para a direita, pensando em ver um ou dois vultos passarem pelo final do corredor. Não, não tinha ninguém ali, caso contrário, os veria ali. Era tudo fruto de sua mente.

No Episódio anterior… Vincenzo tinha encontrado com Tayara Bonjorno, em sua R1, partiram para a prefeitura. E lá os dois desafiam um ao outro terminando em um tapa bem dado por Vince nos glúteos da garota. Tudo isso por ela não querer cordialidades. Mas certamente não terminaria daquele jeito...

Tudo que vai volta. E de certa moda Vincenzo sabia que seu ato teria uma revanche, só não esperava que a vingança fosse vir a cavalo daquela maneira. Lentamente usando de todo seu chame em passadas lentas Tayara vinha ao encontro do rapaz, seu andar era gracioso o envolvia, fazia ele mudar do sorriso malandro para o olhar faceiro cheio de segundas intenções. Tay tocou no abdômen de Vince, olhavam um para o outro de uma maneira maliciosa e também brincalhona, como se ele estivessem em um jogo. Ela deixava seus braços descansarem por um instante nos ombros de Vince, era tudo artimanha, com o joelho Tayara acertou os países baixos do rapaz, que teve que fingir dor, já que ela não sabia do lado lupino dele, pois para Vincenzo sentir algum tipo de dor teria que ser um golpe bem mais forte do que o dela.

Não sabia que o selinho dela queria dizer, apenas curtiu o momento, e encenou perfeitamente, como se fosse um ator. Parecia que Vince sentia muita dor, mas era incrível como se recuperava fácil. Ela perguntava inocentemente se Vince queria um beijo para melhorar, Tay não esperava a resposta do rapaz seria aquela. Até o tom rubro percebeu levemente no rosto dela, pelo menos seus batimentos cardíacos e a voz falha indicava que tinha ficado sem jeito. Não precisava entrar na mente de Tay para saber essas coisas, apenas o seu corpo lhe falava, e isto, ler a mente dela, ele não faria, apenas se fosse realmente necessário. Mantinha um certo tipo de respeito por ela, ou seria medo?

Juntos, Tay e Vince caminharam para dentro da prefeitura, estavam aparentemente sozinhos, o lugar era frio, Vincenzo não sentia, mas conseguia ver os pelos dos braços de Tay se arrepiando. Ela parou olhando para ele, pelo jeito procurava algum tipo de resposta, mas não falou nada. Ela olhou rapidamente para o lado, parecia ter visto alguém.

− O que foi? − perguntou interessado olhando para Tay – Viu alguma coisa?− Vince não estava prestando atenção se eram os únicos, ali. Mas agora seus sentidos foram atiçados.

[color=purple]- Hãm...
- Tay parecia voltar em si, olhando para Vince - Nada. Mente pregando peças apenas... Acho! –ele se colocou a prestar atenção nas pessoas presentes. Escutou uma movimentação rápida demais para ser humanos, não uma, mais que uma certamente.

Em defesa, os pelos do braço de Vince eriçaram, suas mãos começaram a tremer, mas ele se continha, a temperatura de seu corpo começava a elevar muito rápido. Já não estava mais no controle como sempre, mas com o treinamento rigoroso que teve, Vince conseguia acalmar-se.

− Tenho certeza que não somos os únicos aqui Tay − ele dá um passo na direção de Tay, e olha para o lado deixando que seus ouvidos escutassem qualquer ruído. –Fica por perto... – falou involuntariamente.

- Claro que não somos os únicos... Até onde eu lembro, eu vim falar com o Prefeito! − ela rolou os olhos como se fosse a coisa mais sensata do momento, mas ela não sabia o que ele estava ouvindo, e a cada instante o som parecia estar mais perto, o que se movia planejava alguma coisa. Vince ficou sério, mas com o tom brincalhão, não queria demonstrar que estava preocupado.

− Não é isso sua tonta. Alguma coisa está errado.

- O que está errado? Os Et's vieram te abduzir novamente e te levar para saturnomarciano? – ela levantava a sobrancelha em uma espécie de deboche. Vincenzo já respondeu com um olhar sério

− É, é algo bem assim mesmo. –nervoso, agora conseguia sentir o cheiro, que era peculiar – Mas não são Et’s, o cheiro pelo menos eu tenho certeza de que não são. – ao perceber o que tinha falado parou de falar, encarando Tayara, esperando sua próxima pergunta. Ela o estranhava levantando a sobrancelha desconfiada, virando o rosto meio de lado e fechando o cenho.

− Tá como você sabe disso, Ficc? – pareceu prestar atenção – Eu não estou escutando nada!

- Dá para parar de perguntar? – falou sério, ele não responderia à ela, talvez em outra oportunidade, melhor não – Apenas fica atenta! E vem aqui, mais perto!– puxou ela pela mão, envolvendo-a. Ele se colocava em alerta, a proximidade dos dois era tanta, que certamente Tayara deveria achar que Vince estava mais quente do que quando estavam andando de moto. Se alguma coisa aparecesse Vincenzo estava preparado para enfrentar.

−Primeiro. Você começa a "sentir" coisa que eu não consigo... Agora, ta mais quente do que o normal. O que está acontecendo? – Realmente Tay queria saber o que estava acontecendo, mas o que realmente estava acontecendo ele não poderia dizer. Mas parecia que Vince abriria uma exceção e contaria a sua amiga o que estava acontecendo.

− Se a gente sair daqui vivos, eu te conto! – Olhou para trás, se preparando para o ataque − Ou você vai acabar sabendo! – abriu um sorriso malicioso.

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