quinta-feira, 26 de agosto de 2010

~ { POST

Tayara Bonjorno & Luca Vandergueld

Narração
Tayara Bonjorno
Pensamentos
Luca Vandergueld


Droga, droga, droga...

Seus dias estavam bastante agitados e corridos, mesmo sendo início de aulas, não estava encontrando tempo para descansar a cabeça, ficar a só, sem ninguém a incomodar... Tempo que estava procurando, mal tinha, mas aquele dia tinha decido que iria fazer algo diferente, alguma coisa para se distrair; os livros já não tinham mais essa função, estava passando horas demais em cima deles para as aulas que já estava enjoando, tanto de tratou de coloca-los em baixo de sua cama, não queria velos pelo menos uma semana; nem ela mesma sabia o motivo de estar se esforçando tanto em livros, nunca fora de ler muito, mas ultimamente estava sentindo necessidade de lê-los.

Decidiu parar de “mofar” no dormitório e desceu as escadas para ver se tinha algo acontecendo de interessante no salão comunal, mas se enganara, não havia nada fora do comum, apenas aqueles alunos das famosas “panelinhas” jogando conversa fora, coisa que sempre estavam fazendo, nada a mais, apenas conversando.
Sentiu um aperto em seu coração, estava com saudades de seus velhos amigos de colegial. Nenhum deles havia ido para Nobel, a não ser sua irmã Anny, que mesmo dividindo o dormitório com ela e mais duas garotas, nunca a via.


Melhor assim, pelo menos ela não vem com histórias da nossa família!

O assunto família para Tay, era a mesma coisa que falar com as paredes. Nunca prestava atenção. Começou a agir desse jeito a partir do 7º ano em Hogwarts, onde seus pais começaram a pegar em seu pé que ela deveria ajuda-los em seus negócios empresarias e passar mais tempo com eles. Bonjorno era do tipo da garota que estaria em uma fase insuportável, para ela ninguém a entendia, a não ser às vezes Anny, mas mesmo assim não ligava muito, pois sua irmã se relacionava ao termo família também; mesmo assim, gostava dela, ás vezes, mesmo ela enchendo as suas paciências, era em alguns sentidos parecida com Tayara.

E quando a gente mais precisa dela, ela resolve sumir.

Estava uma verdadeira guerra dentro da cabeça da moça, queria descansar, ficar sozinha, mas ao mesmo tempo conversar com alguém. Queria falar com a irmã e ao mesmo tempo não queria. A jovem em conflito não conseguia distinguir qual de suas vontades falava mais alto, na qual resolveu ir dar uma volta no jardim, talvez o aroma das flores a ajuda-se a ficar menos confusa.

Andando com passos firmes, mas devagar; não estava com pressa e queria aproveitar aquele momento para tentar organizar seus pensamentos, que já estavam a deixando meio maluca, por assim dizer.
Nos corredores, alguns alunos que perambulavam pelo local; no saguão de entrada, seus olhos cintilavam em direção aos quadros, sempre que passava por ali, alguma coisa a chamava sua atenção para os quadros, como se tivesse alguma coisa que a convidasse a olha-los mais de pertos; algo de misterioso tinha aqueles quadros e a italiana decidira a qualquer dia descobrir o segredo que eles traziam.

O dia lá fora estava razoavelmente estabilizado; estava anoitecendo, no céu havia poucas nuvens e o sol já estava se pondo. Vislumbrava a paisagem a sua volta, o perfume das flores no ar, o som do farfalhar das árvores ao longe, alguns pássaros passavam por ali. Resolvera se sentar em banco que jazia quase a sua frente. Um pouco mais relaxada, conseguia separar seus pensamentos e finalmente decidira o que fazer: iria fazer uma coisa que estava com vontade há tempos, dês de que chegou, mas não havia tido oportunidade ainda.

Levantou-se em um salto de onde estava e voltou rapidamente para seu dormitório, esbarrara em algumas pessoas, mas não parou para se desculpar; se fosse alguém realmente importante, poderia se dar mal no futuro, mas e daí? O futuro para ela estava muito distante e queria viver o presente. Caminhava segura do que iria fazer, não tocava piano a o que!? Dois anos aproximadamente, só não sabia se tinha trazido consigo suas partituras.

Subiu as escadas correndo, quase escorregando no ultimo degrau. Abriu a porta do quarto e foi direto em seu malão. Revirou todas suas coisas ali, quase matando Edd sufocado de tanta roupa que jogou em cima dele.
Desculpa Edd, ninguém mandou ficar no caminho também! O escorpião olhou para ela com uma cara de desapontamento, mas nada de tão grave que Tay tivesse que se preocupar.

Não está aqui... Não posso ter deixado em casa. Onde... Onde... onde que está?

Foi em direção no guarda-roupa, se não estivesse ali, pode ter certeza que a morena iria ter um “piti” no mesmo momento, mas para sua sorte, encontrou seu livro de partituras em uma das gavetas. Com as partituras na mão, olhou novamente para o quarto que estava um caos; arrumou tudo rapidamente e se pôs a ir para o local mais distante e silencioso de Nobel.
Andava mais alegremente, brincando com as folhas em suas mãos, fazendo-as flutuarem. Defronte a porta que daria paz e sossego merecido a italiana, parou por uns segundos a observa-la; abriu-a vagarosamente e dentro do cômodo, dava para ouviu alguém tocando no piano, uma música que não era desconhecia aos seus ouvidos, tentava lembra-se do nome, mas não conseguia.

Andava cautelosamente até o final do cômodo, não queria alertar no imediato momento que estivesse ali. Observando o rapaz que a tocava com tanta elegância, parecia não ter notado ainda a sua presença. Bonjorno ficou parada no local onde estava, apreciando a musica e o garoto – isso é meio obvio não!? -, iria esperar a música acabar para falar alguma coisa.
Inúmeras frases passavam pela sua cabeça, mas decidiu usar a mais simples. No mesmo momento que o rapaz parou de tocar, disse.


Bela música. – indo em direção a uma poltrona que jazia quase na frente de uma lareira; colocando suas partituras em seu colo. Realmente você era a última pessoa que eu esperava encontrar nesse lugar. – terminou a frase com um sorriso em seus lábios.

Hã... Desculpe-me não te vi.

Sem problemas Luca, cheguei há pouco.

Disse se reconfortando na poltrona e olhando para Luca, como se quisesse buscar algo que havia perdido e não estava encontrando.

Não sabia que você tocava tão bem, pra falar a verdade nem sabia que você tocava.

Disse rindo, deveras, aquele garoto com tem “trombara” no primeiro dia na Instituição, seria uma das últimas pessoas que ela pensasse que saberia tocar piano.

Pois é, diguemos que faço parte de uma linhagem tradicional, mas pelo que eu vejo não sou o único que toco.

O olhar da garota alternava entre suas partituras e o belo garoto. Deveras havia muito a descobrir do jovem Vandergueld, na qual estava deposta a esse desafio.

Pois é, há muito sobre mim que você desconhece.

Como sempre, é a primeira impressão que fica. Certamente a primeira impressão que a italiana passou para o rapaz, não foi uma das suas melhores, na verdade, tinha certeza que fora uma das piores, mas poderia mudar seu conceito, certo?


Posso ver?


Claro.

Não pensou nem duas vezes ao responder, levantou-se, indo até o piano, sentando-se ao lado de Luca. Deveras, estava com vontade de tocar algo que Luca conhecesse, mas escolhera uma de suas composições. Qual o motivo? Não se sabe, apenas a simples vontade de tocar algo que havia feito. Compor não era o forte da garota, mesmo assim, a melodia que saia do objeto era até encantador. Enquanto olhava para o rapaz, o mesmo folheava as partituras.

Muito bom, mas não me recordo, de qual compositor seria?

De Tayara Bonjorno.


Sabia que isso causaria um certo espanto; nem todas pessoas que sabem apreciar a arte de dedilhar um piano, compunha melodias próprias. Os olhos de Luca estavam sobre a garota, onde parecia buscar alguma explicação para a resposta da garota.

Que bom que gostou... Costumo fazer isso como meu passatempo particular.

Passatempo particular, que já lhe custara muito caro às vezes, mas nunca se importou muito com o pagamento; quando estava inspirada para compor músicas, o mundo poderia desabar em cima da bela italiana, mesmo assim, terminaria antes, para depois ir resolver o acontecimento.
Observava que o menino encara as partituras, talvez para disfarçar à proximidade dos dois, ou não.


Gostaria de tocar comigo?

Ousadia da parte da garota? Talvez, mas obteve uma resposta afirmativa, com Luca rindo. Com as partituras ajeitadas para que ambos pudessem vê-la, puseram-se a tocar em apenas num único piano. Já tentara antigamente isso com outras pessoas, mas nunca dera certo, sempre um errava ou se adiantava nos tempos das notas, mas com Luca foi totalmente diferente, a sintonia entre os jovens e a melodia estava perfeita, nem um erro sequer; tocaram juntos por um bom tempo, ao fim da sinfonia, Tayara não pode deixar de elogiar.

A melodia saiu igual à beleza de quem me acompanhou nessa sinfonia. Deveras você toca esplendidamente bem.

Seu rosto havia um leve rubor, mas não deixou de olhar nos verdes de Luca, onde pareceu o garoto ficar ruborizado, abaixando a cabeça e olhou fixamente para as teclas, ficara em silêncio alguns segundos, a garota pensou que havia falado algo errado, mas no que teria de mais em um “simples elogio”? Mas logo percebeu que pensara errado.

Posso dizer a mesma coisa...

Sentia uma espécie de “borboletas” em seus estômago, sabia que isso ocorrera depois do que Luca falara. Olhava fixamente para o rapaz, logo desviou seu olhar para as partituras; pegou e começou a folhá-las freneticamente, tentava achar alguma coisa a falas, mas nada de produtivo sua mente, apenas ficava se culpando e depois se desculpando.

Fiz errado... Não fiz... Fiz sim... Não mesmo... Claro que fiz... Claro que não...

A garota não parava de se contradizer e continuava a procurar algo em vão em suas partituras, mas às vezes que olhava para Luca, podia ver o garoto a observando, mas ainda de cabeça baixa. Não sabia como agir, raramente ficava desse estado, sem ação, só significava uma coisa, aconteceria algo naquele local, mas o que não se sabe. Colocando as folhas em seu colo, fixou novamente o olhar em Luca. Com a sua mão, colocou-a no queixo do garoto, levantando-o rosto, fazendo com que ambos olhassem dentro dos olhos...

Então...

Disse meio sem graça, não sabia o que fala, mas mesmo assim não desviou o olhar; à proximidade de ambos era inevitável. Passava suavemente sua mão direita no rosto do belo rapaz, mas logo a pousou sobre seu colo novamente. Alternava seu olhar entre os belos olhos verdes e os lábios de Vandergueld; inúmeros pensamentos de atitudes passavam pela sua mente, não agiu o que estava pensando, apenas voltou seu olhar para as teclas negras piano.

Sorte da moça que te tem!


GRANDES CONQUISTAS


A vida não é assim ou é, depende da sua concepção

Um Sonho bem sonhado
que um dia eu busquei,
com um samba bem bolado
foi assim te conquistei.

Sabe, Deus está comigo,
Aqui na terra e no céu,
mas ele também está contigo
nosso amigo, pai fiel.

A famosa felicidade
uma grande emoção,
que transforma o cidadão.

Tenho meus amigos,
que posso dar as mãos
e não deixar meu sonho, acabar em frustração.


CREDIT TO
JONINHAS

AND CAUTION TO THE WIND. DON"T STILL OR MY COOKIES WILL GET YOU. LEAVING THE CREDIT ALLOWS YOU TO GET THE COOKIES.

sábado, 7 de agosto de 2010

Mudaças

Depois de exatamente 6 meses, estou voltando. Bom, agora farei algumas alterações. "Alterações? Que alterações?" Bom, eu explico. Basicamente os postes - ou textos, como preferirem - são QUASE TODOS - entenderam? Não sou todos, mas a maioria - de desabafo. Sabe quando esta para pular de um penhasco, com a corda no pescoço ou simplesmente quer botar para fora o que está sentindo? São esses textos.

Os que estão por vir - a sim, tem muita novidade vim por ai - vão ter ''classificações''. E como vocês vão ver a diferença nisso? Pelo título e pelo "html" para textos que usarei. Crítica, conselhos, gossip's, propaganda, agradecimento... Cada um vai ter o seu estilo, tudo bem organizadinho. Espero que gostem do que vem por ai e até a próxima!