sábado, 20 de novembro de 2010

POST ~ Até no jogo pode ter alguma verdade...



Tudo começou em 1993, quando mais uma vida inocente entrou para esse mundo, porém, oficialmente em 31 de janeiro de 1994, o choro anunciava mais um ser humano: Diulianni Beccaria. Filha de Giovanni Beccaria e Flavia Martini Beccaria. Nasceu no hospital São Gerardo de Monza, em Lombardia.

A família Beccaria é uma das muitas famílias tradicionais mestiças de classe média, optando em morar no mundo trouxa, pelo simples fato de se acostumarem a não usar magia em todos seus afazeres; e, também uma maneira de educar os filhos: “Tudo deve-se conquistar com o seu próprio trabalho.” Mesmo vivendo junto com os trouxas, os pais nunca esconderam de seus filhos sua verdadeira identidade, de serem bruxos mestiços e que consequentemente, eles também seriam.

Flavia era uma mulher determinada, sempre seguiu com sua vida sem precisar da ajuda ninguém, sempre alcançando o que almejava por si só. Mãe de dois filhos: Caio (o mais velho) e Diulianni. Seguiu na profissão de astróloga, sempre tentando estabelecer uma correlação entre o espaço e os eventos na Terra. A profissão da mãe influenciou diretamente Diulianni, que constantemente consultava seu horóscopo e/ou seu mapa astral, para ver se era propício colocar seus planos em prática, que sempre deveria ocorrer com perfeição. Flavia sempre foi amiga e solidária com o próximo, não se importando com sua raça. Sua relação com sua filha era como de best friend, mas essa relação foi quebrada com sua morte por uma doença bruxa muito rara, no que consiste na pessoa não conseguir controlar a própria magia. Para se lembrar da mãe, a garota sempre leva uma caneta tinteiro, dada por sua mãe no seu aniversário de 5 anos.

Giovanni, 49 anos, mas não aparenta sua idade; as pessoas não lhe dão mais de 35 anos. Pai de quatro filhos, sendo dois homens e duas mulheres: Bianca; Caio; Diulianni e Arturo. Médico bem sucedido; e como todo homem (a maioria ao menos), se apaixonou por uma amiga de uma colega de trabalho: Isabella; Gio, como era chamado pelos familiares, começou a sair com Bella mesmo sendo casado com Flavia, e assumiu um relacionamento secreto com a chegada de Bianca. Diuli via o pai como seu “super-herói”, e ele, retribuía fazendo quase todas as vontades da filha e sendo muito amoroso, não apenas com Diuli, mas todos os filhos. Com a morte se sua esposa, ele assumiu oficialmente seu relacionamento com Isabella.

Isabella é a atual “mãe postiça” da italiana, conhecida também como madrasta. A artista plástica é mãe de um casal de filhos: Bianca e Arturo. Sempre bem humorada e sorridente, tenta ganhar a amizade e confiança de todos, principalmente dos filhos do primeiro casamento de Gio. Diulianni vê a madrasta como uma intrusa, uma verdadeira destruidora de lares, culpando-a pela morte de sua mãe, mesmo sabendo que Isabella não tem culpa. Mas é claro que não deixa transparecer isso, por causa de seu pai, a garota não quer ganhar a inimizade do mesmo. O único que sabe desse rancor guardado pela italiana é seu irmão mais velho, Caio. Inúmeras vezes, a garota já tentou matar a madrasta, mas não é preciso dizer que todas falharam, não?

Bianca é a meia-irmã mais velha, com seus 20 anos. Nasceu quando a relação entre seus pais ainda era secreta. Não precisa dizer que Diulianni odeia a irmã. Bia sempre é o alvo das armadilhas e travessuras da irmã mais nova: já a derrubou de dois lances de escada e fazendo-a fraturar vários ossos; já acordou a irmã com água gelada; já fez ela perder a fala por duas semanas, quando ainda estava sobre a magia incontrolável; em uma brincadeira de guerra de travesseiros, colocou pequenos pedregulhos em no mesmo, apenas para ter o prazer de machucar a irmã... Precisa dizer que elas se “amam” incondicionalmente e “perderia a vida” pela outra?

Caio é seu irmão de 18 anos, filho do primeiro casamento. Ele não faz diferenças entre os irmãos, trata-os como iguais, porém tem sua favorita. Pretende seguir a carreira de DJ, mesmo seu pai falando que ele deve entrar em uma universidade bruxa e conseguir algum trabalho no ministério, e se ele não quiser, para ele entrar para engenharia, porque ser DJ não daria um futuro a desejar. Diulianni vê o irmão como seu comparsa e confidente; é com ele que ela conta seus problemas e pede conselhos, que arma travessuras, que sabe realmente quem é a verdadeira Diulianni Beccaria, afinal, ele é o único irmão da qual ela realmente gosta.

Arturo é seu meio-irmão mais novo - por meses - pois ambos tem 14 anos. A garota o culpa por “roubar” seu lugar de mais nova da família, assim ficando com toda a atenção. Sempre os encontra em discussões e provocações, mas digamos, que a garota tenta de toda maneira se manter longe, pois algo no interior de Diuli vem mudando em relação ao meio-irmão.

Diulianni cresceu com seus pais, morando na França, Montpellier, até a morte de sua mãe, quando foi morar com sua avó Alice na Itália. Diuli tinha apenas cinco anos e oito meses.

Alice é uma mulher trabalhadora, suas mãos e sua face mostram isso, aos seus 65 anos. Italiana nata, a nonna – como é chamada pela neta – adora preparar os pratos prediletos de Diuli: tudo que envolva massa. A garota não tem o que reclamar; tem tudo o que quiser ao seu alcance e adora sua nonna.

Passou completamente sua infância inteira com a avó. Aos seis anos entrou para uma escola municipal para aprender o básico. Até os dez anos de idade, podemos dizer que a garota era um anjinho que caiu do céu na escola, mas quando entrou para quinta série, é onde os problemas começaram, e a anjinho se transformou numa diabinha.

Quando entrou para um colégio estadual, logo nos primeiros meses, a garota foi expulsa por brigar com uma colega de classe mais de cinco vezes em menos de um mês. Mudou-se para outro colégio, e o motivo da expulsão dessa fez foi por desacato ao professor, mas não foi aqueles simples “bate boca”; como sempre, um professor persegue o ano inteiro um aluno, e com Diulianni não foi diferente, porém, não era só o professor que a perseguia, mas ela também. Qualquer coisa que acontecia na classe, a culpa caia sobre a menina, mesmo ela não sendo a culpada. Com isso, a garota, ao poucos foi tramando contra o professor: deixar a porta meio aberta e com uma lixeira em cima dela, quando-a abrisse, caísse sobre a pessoa; afrouxar os parafusos na mesa do professor, para que quando colocasse seus materiais na mesma, caísse no chão; cola e/ou prego na cadeira; molhar os giz’s; entre outras coisas, causando-a mais uma expulsão.

Em sua quinta e sexta série, somaram num total de três expulsões, até o momento que chegou de entrar para uma escola de magia e bruxaria. A garota estava toda animada, afinal, finalmente chegara a hora de aprender feitiços, poções... Magia. A primeira compra de seus materiais ficara marcado para sempre; as lojas, os objetos, tudo era novo para ela, finalmente entrara para o mundo que seus pais, mas principalmente sua mãe, lhes falava. O que mais a agradou foi na escolha de sua varinha: “Não é você que escolhe a varinha, a varinha escolhe você!”

Nas compras, acabou ganhando um gato persa preto de sua avó, pois sua nonna pensava que talvez com um animal de estimação, coloca-se um pouco de responsabilidade e juízo na cabeça da neta.

Seus dois primeiros anos estudando magia foram maravilhosos, notas altas, nenhuma detenção... Parecia que a “anjinha” finalmente tinha voltado, o que acalmava um pouco a avó. Mas no terceiro ano, a história mudou seu percurso. Quebrando mais de trinta regras da escola e quase matando uma garota da mesma casa afogada, tudo por causa de um relacionamento juvenil; foi expulsa mais uma vez.

Enquanto morava com Alice, todas as férias, fosse em escola trouxa ou bruxa, passava na casa de seu pai e seus irmãos, porém, dessa vez fora definitivo. Seu pai, sabendo do ocorrido, trouxe a filha para morar novamente com ele, mesmo Alice dizendo que não era necessário, o que é claro, fez a garota ter repulsa com a idéia de morar novamente com seus meios-irmãos. Mas como dizem, todo lado ruim tem um lado bom, esse não fora diferente: ela poderia atormentar Bianca com mais frequência. O lado ruim seria ter que suportar Arturo.

Explicando melhor, para Diuli era fácil se passar por uma garota que adorava os meios-irmãos e a madrasta, sempre mantendo a “máscara” de menina delicada e gentil para o pai; pois tinha o apoio de seu irmão mais velho e conseguia controlar sem esforço nenhum Bianca. Mas Arturo era o contrário disso, ele sabia os pontos fracos da garota.

Quando vinha para a casa do pai, sempre deixava Bia em más situações, fazendo-a sempre levar a culpa, já Arturo era diferente. Quando ela tentava algo contra o garoto, ele revidava e sempre queria proteger a irmã mais velha. Em um amistoso jogo de quadribol entre os irmãos, Diuli lançou um balaço bem na perna de Arturo, deixando até hoje uma cicatriz, na qual ela se orgulha por isso, mas o garoto não deixou barato, deu o troco. Sabendo que a irmã tem medo de aranhas (Aracnofobia), colocou uma tarântula em sua cama, enquanto ela dormia. A garota acabou acordando aos berros e praguejando o irmão, enquanto tentava inutilmente tirar a aranha de seu braço.

Outra vez foi quando a garota, por pura diversão, o acordou com balde de água gelada num dia frio, e ele, para revidar, espalhou o perfume mais forte que tinha no quarto da garota, fazendo atacar a rinit da garota (ela tem alergia a cheiros fortes e pó). E é claro, sempre em reuniões de família, as provocações e desavenças sempre estavam presentes.

Agora, morando novamente com seu pai, recebera duas cartas para entrar ingressar numa escola de magia. Hogwarts e Beauxbatons. Seu pai acabou escolhendo pela escola francesa, assim ele teria mais controle das ações da filha, e essa decisão causou desgosto na garota, mas tentou manter a máscara de “filha compreensiva”.


Porque Beauxbatons? Será que ele não percebe que essa é a pior opção? E se eu cair Fleaurenetique? Ai sim será meu fim! Nada mais que compreensivo, se fosse para o mesmo albergue que seu irmão, certamente entraria no inferno. Tentava não ficar lembrando disso a cada segundo e tentava se focar no seu futuro, onde pretendia ser uma Auror. Agora teria apenas que ter paciência para ver o que aconteceria, afinal, o futuro é inserto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário