quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Há sempre uma nova batalha

Se houvesse palavras
Se houvesse rimas
Poemas, Versos, Ritmos
Se houve meios
De expressar esse sentimento
Estes o proferiria
Se houvesse imagens
Para justificar as lágrimas
De todas usaria
Não fosse o tremor em minhas mãos
Mais uma vez eu escreveria
Não fosse o estupor em minha mente
Tudo isso lhe diria
Não me deixasses fraca
Teu olhar evitaria
Porém teu riso é
Envolvente como a brisa
Perigoso como fogo
De tal forma necessário
Que tudo abriria mão
Dos sonhos, dos amores
Dos sorrisos
Para saber o que dizer
E te provocar
Mesmo que diante de minhas lágrimas
Este doce e divertido trinar
Que encanta tristemente
Ao lembrar que tal sorriso
Nunca será para mim
Senão à distância de um sonho
Senão a lembrança do adeus.

G.C.F.M.


Certamente uma pessoa se identificara com o que escrevi, mas digamos que esse fora à intenção. Muitas pessoas têm seus amores platônicos, suas paixonites, seus verdadeiros amores vulgarmente conhecido como “tampa da sua panela”. Não irei me prolongar hoje, pois tenho inúmeros motivos – que poderia citar aqui, mas não irei – para tal, então, vou tentar ser mais objetiva possível.

Até onde uma pessoa que esteja amando consegue chegar? Quero dizer, até que ponto ela consegue se torturar sentimentalmente até, quem sabe, revelar para essa pessoa que esta apaixonada por ele? Talvez seja quando ela começa a se afogar em seus sentimentos... Não sei ao certo dizer... Mas quando o outro fica sabendo dos reais sentimentos, reais almejos que a pessoa tem por ele, e sendo que ele a apenas vê como uma simples amiga? Ai esta o verdadeiro problema. Essa pessoa que julga estar “amando” pode começar a se torturar novamente ou lutar com todas as armas por quem deseja; mas vamos nos focar na pessoa que vai se torturar: ela pode ficar sem graça de olhar para ele, pode ficar sem conversar com ele por um tempo, mas aos poucos, começa a criar uma amizade mais forte entre os dois, uma afinidade começa a crescer a cada simples conversa de tarde que ocorre entre eles. Esperança começa a renascer, e sonhos começam a florescer, com a: “como seria o primeiro beijo?” Essa pode ser uma das perguntas mais triviais que se passa na mente de uma pessoa apaixonada: O primeiro beijo entre o casal que nem se criou ainda.

Contudo, se ela vê ele ficando com outra, ela voltara a se martirizar, e mesmo não querendo, poderá passar isso para os outros, até que ele perceba e possa se sentir mal. Mas ela tem que saber, que as verdadeiras amizades estarão ao seu lado para lutar e coloca-la de pé novamente, para enfrentar uma nova batalha, até por fim, a guerra ser vencida!


É, posso ter-me baseado em uma história, mas espero que essa pessoa entenda os motivos para eu estar falando aqui hoje: Você pode ter perdido uma batalha, mas a guerra ainda não esta perdida.

2 comentários:

  1. Olha é verdade heim... Conheço BEM essa historia!

    Adorei... é a primeira vez que comento, mas sempre comentei para vc

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